quarta-feira, 28 de junho de 2023

SEAAC consegue R$ 3,5 mil de PPR na Glovis

Votação secreta dá liberdade ao trabalhador


Os 300 trabalhadores da Glovis Brasil Logística, que operacionaliza da fábrica da Hyundai, em Piracicaba, aprovaram em assembleia com votação secreta o PPR (Programa de Participação dos Resultados) negociado pelo SEAAC de Americana e Região no valor de R$ 3.524,00. O valor foi distribuído em duas parcelas, sendo que a primeira no valor de R$ 2.650,00 já foi paga aos trabalhadores. O restante, no valor de R$ 874,00 será pago em 31 de janeiro. 

“Com relação ao ano passado, conseguimos uma negociação que reajustou o PPR em 7%, índice bem superior a inflação do período, medido pelo INPC. Pelo resultado da assembleia ficou claro que os trabalhadores ficaram satisfeitos com o valor negociado e, principalmente, porque receberam R$ 2.650,00 de forma imediata”, comentou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva. 

Para total transparência do processo, o SEAAC, após finalizar as negociações com a empresa, realiza assembleia presencial e com votação secreta. “Os trabalhadores tem total liberdade, através da forma que realizamos a votação, de aprovarem ou não o que foi negociado. E sempre deixamos claro que caso não haja concordância com a proposta apresentada buscamos outras alternativas que atenda os interesses dos trabalhadores”, completou Helena. 

 Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 28 de junho de 2023)

Respeitar é dever de todos!

Somos mais de 203 milhões de brasileiros

Brasil liderou desmatamento em 2022

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Plenária aprova ir ao Ministro defender gerências do trabalho

Júnior, Helena, Dr. Giordano, Carlos e Bete (Seaac/Campinas)


A presidenta do SEAAC de Americana, Helena Ribeiro da Silva, e o Diretor de Formação Sindical, José Carlos Bispo de Souza Junior, participaram da plenária “Pelo fortalecimento das gerências e agências regionais do trabalho”. O evento aconteceu no Salão Vermelho da Prefeitura de Campinas, na sexta-feira, dia 16. Após a apresentação do documento elaborado pelo grupo de trabalho, houve aprovação das reivindicações por unanimidade. Agora, por decisão plenária, a pauta de sugestões para fortalecer as agências e gerências será levada ao Ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

O objetivo principal da plenária foi apresentar o estudo elaborado em defesa dos direitos dos trabalhadores, com foco no fortalecimento das agências e gerências do Ministério do Trabalho, sucateadas em acomodações, equipamentos e pessoal. Segundo a presidenta do SEAAC, “a importância do evento foi definir ações concretas para aprimorar as condições de atuação do Ministério do Trabalho, com a completa reestruturação das gerências e agências regionais. Os serviços prestados estão muito aquém das necessidades. Isto se deve ao desmonte patrocinado pelos últimos seis anos de governo”. 

Além de sindicatos de Campinas e Região, diversas autoridades prestigiaram a apresentação do documento em apoio as agências e gerências regionais. Para o Desembargador do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região, Dr. Francisco Giordano, “é preciso voltar a raiz do direito do trabalho. O direito do trabalho está servindo para atender os interesses das empresas. O direito do trabalho não pode servir para isso. Ele não existe para regularizar a situação da empresa”. Pedro Tourinho, Presidente da Fundacentro, lamentou que das 497 agências do Ministério do Trabalho a maioria tem apenas um funcionário, mas disse que tem confiança e informações seguras que concurso será aberto. Carlos Alberto de Oliveira, Gerente Regional do Trabalho, falou sobre a situação difícil da Gerência Regional e finalizou: “Se você quiser acabar com um serviço público, basta não abrir concurso. O Ministério do Trabalho foi estraçalhado”.

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 19 de junho de 2023)

SUS deve oferecer novos exames para gestantes

Empatia

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Igualdade e inclusão!


Igualdade e inclusão. Há anos no movimento sindical percebo que estas são duas pautas vivas dentro do sindicalismo, após participar de importante Congresso Internacional. Nos 12 painéis do evento estas duas palavras foram abordadas como fundamentais para a composição de uma política sindical inclusiva e plural. A diversidade, a raça, a cor e a vulnerabilidade são assuntos que de hoje em diante estão presentes no sindicalismo.

Uma frase do Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Cláudio Brandão, foi marcante ao expor sobre a inclusão das pessoas com deficiência e o desrespeito ainda presente em empresas quanto a cumprir a lei de cotas: “Precisam entender e fazer o meio se adaptar à pessoa. Não a pessoa se adaptar ao meio”. Ou seja, faz-se de conta que se cumpre a lei. Contratado, o deficiente é isolado e lhe oferecido atividades muito pouco inclusivas.

A construção social faz a mulher ser observada pelo decote, roupa, cor do esmalte. E Tratada como de “segunda classe” na questão salarial. Categorias como as que representamos já contam com cláusulas coletivas que minimizam esta situação. Mas a porta está aberta para o avanço. E esta relevante questão de igualdade, independente da identidade de gênero, precisa ser ampliada. A orientação sexual não é medida de competência.

A igualdade também levanta bandeira contra o racismo. O racismo é estrutural. No ideário colonizador estava marcado que a população negra seria escrava. Até hoje cargos de gestão e chefia são majoritariamente ocupados por brancos. Pesquisas mostram que o setor de telemarketing é o que mais emprega a população LGBTQIA+ e negros. Sabem por quê: porque ninguém os vê. Ficam escondidos! Temos que mudar. O sindicalismo que já conquistou na história horas-extras, 13º salário, férias, redução de jornada, piso salarial, seguro desemprego, FGTS, auxílio-refeição, reembolso creche e diversas estabilidades precisa agora ser protagonista da luta pela prática verdadeira da igualdade e da inclusão.

Helena Ribeiro da Silva
Presidenta do SEAAC de Americana e Região

Empatia

FGTS

terça-feira, 13 de junho de 2023

SEAAC se reúne com Ministro do Trabalho


 A Presidenta do SEAAC de Americana e Região, Helena Ribeiro da Silva, participou ontem (30) de reunião com o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, na sede da CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio), em Brasília. Helena esteve representando a delegação da FEAAC (Federação dos Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo), juntamente com os presidentes de Araçatuba, Araraquara, Campinas, Marília, Santo André, Santos e Taubaté.

“Entendemos que o movimento sindical deve ser conjunto, com todos os sindicatos e dirigentes participando. Somente com unicidade poderemos vencer as diversidades. O sindicalismo é um movimento de solidariedade e unidade”, comentou Lourival Figueiredo Melo, Presidente da FEAAC.

No encontro com o Ministro foi entregue um documento da CNTC aprovado em reunião de diretoria. Em síntese o documento defende a manutenção do sistema confederativo, preservação da representação dos trabalhadores pelos sindicatos, federações e confederações e reivindica junto ao Ministério do Trabalho participação no grupo de trabalho criado pela pasta.

O manifesto também elenca dez pontos que o sindicalismo comerciário defende que precisa ser discutido de forma prioritária: custeio sindical, homologações nos sindicatos, ultratividade dos acordos e convenções, comum acordo para ajuizamento de dissídios, participação dos sindicatos em qualquer negociação, defesa do artigo 8º da Constituição, terceirização, representação no fórum tripartite e fortalecimento do Ministério do Trabalho.

Para a presidenta do SEAAC “o encontro foi importante, pois o Ministro conhece a realidade do movimento sindical na base. As questões que manifestamos como prioritárias, são realmente uma necessidade. Precisam ser revistas para reequilibrarmos o que a reforma trabalhista provocou de dano”.

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 31 de maio de 2023)

Dispensa sem justa causa

segunda-feira, 12 de junho de 2023

SEAAC participa de congresso sindical internacional


A Presidenta do SEAAC de Americana e Região, Helena Ribeiro da Silva; a Diretora de Administração e Finanças, Gislaine Sacilotto da Silva e o Diretor de Formação Sindical, José Carlos Bispo de Souza Junior, participaram nos dias 18 e 19 do 7º Congresso Internacional de Direito Sindical, em Fortaleza/CE. O evento, com o tema “Sindicalismo inclusivo, autêntico e representativo” contou com mais de 400 participantes de diversos estados.

Nos 12 painéis com coordenadores e expositores do Brasil e Espanha foram discutidas questões como política sindical inclusiva, negociações coletivas de impacto internacional, custeio do movimento sindical, autonomia e autorregulação, a visão da Advocacia Geral da União (AGU) sobre terceirização, os sindicatos vistos por elas, nova política de relações coletivas no Ministério do Trabalho, temas polêmicos com jurisprudência no Tribunal Superior do Trabalho (TST), negociações coletivas na administração pública e sistema confederativo e espaços de atuação.

Em um dos painéis mais aguardados, o Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Claudio Brandão, falou da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e detalhou os marcos normativos que fizeram a evolução da questão chegar aos dias de hoje, com o avigoramento da lei de cotas para deficientes. “Mas infelizmente muitas convenções coletivas trazem cláusulas excludentes, uma minoria inclusiva e outra parte neutras. Precisamos, e o TST está atendo a esta questão, aplicar adequadamente a lei. Aliás, a lei brasileira sobre o tema é moderna, atual, referência mundial. Precisa ser efetivamente aplicada. É preciso que o meio se adapte à pessoa. Não a pessoa ao meio. As empresas precisam entender isso e os sindicatos se manterem vigilantes”, observou.

“UNIÃO, SEMPRE”

Dia dos Namorados e tributos!

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