segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Congresso Nacional decreta luto pelos 100 mil brasileiros mortos por covid-19


Fonte: Agência Senado
O Brasil superou neste sábado (8), a grave marca de 100 mil mortos em decorrência da covid-19, provocada pelo novo coronavírus. O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, decretou luto oficial de quatro dias em solidariedade a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia.

“Hoje é um dos dias mais tristes da nossa história recente. O Brasil registra 100 mil vidas perdidas para a covid-19. O Congresso Nacional decreta luto oficial de quatro dias em solidariedade às vítimas”, afirmou Davi em suas redes sociais.

Por esse período, a Bandeira Nacional e a do Mercosul em frente ao Congresso permanecerão hasteadas em funeral, a meio-mastro. Câmara e Senado só retomam as sessões remotas na quarta-feira (12).

O hasteamento ocorreu no final da tarde deste sábado. Enquanto durar o luto, estão proibidas celebrações, comemorações ou festividades.

Segunda posição
Além das 100 mil mortes, o Brasil registra quase 3 milhões de pessoas contaminadas — até a tarde deste sábado eram 2,9 milhões. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram confirmados no mundo 18,9 milhões de casos da doença. O Brasil ocupa a segunda posição em número de mortos em todo o mundo. O primeiro lugar é dos Estados Unidos, com 161 mil mortes e quase 5 milhões de casos.

Segundo o último balanço publicado pelo Ministério da Saúde, os casos recuperados já somam 2 milhões.

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Quase 9 milhões perderam o emprego no auge da pandemia, aponta IBGE

Fonte: DW Brasil
A taxa oficial de desemprego do Brasil subiu para 13,3% no trimestre encerrado em junho, a mais alta em três anos, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (06/08). Durante este período marcado pelo surto de covid-19 no país, 8,9 milhões de postos de trabalho foram fechados.

O dado representa um aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior encerrado em março (12,2%) e de 1,3 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12%). Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em março-maio de 2017, quando a taxa também ficou em 13,3%, segundo o IBGE.

O instituto afirmou que 12,8 milhões de pessoas estão procurando emprego no Brasil. A chamada taxa de população desocupada apresentou estabilidade na comparação com o trimestre de janeiro a março (12,9 milhões) e também igual ao trimestre correspondente do ano anterior (12,8 milhões).

A população ocupada som 83,3 milhões de pessoas e chegou ao menor nível da série histórica iniciada em 2012, com redução de 9,6% (8,9 milhões de pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior. Tanto a quantidade de pessoas ocupadas quanto o tamanho percentual da redução são novos recordes negativos.

Em outras palavras: quase 9 milhões de pessoas perderam seus empregos durante os meses agudos da epidemia de covid-19 no Brasil. Estima-se que a taxa de desemprego só não está maior porque muita gente deixou de procurar emprego ou simplesmente não estava disponível a trabalhar em meio à epidemia.
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