NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
Fonte: O Estadão
Mesmo com o pacote de 2012 para reduzir o custo da
eletricidade, o Brasil ainda tem a 11.ª tarifa mais elevada do mundo, mostra
levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O valor é
8,8% superior à média de uma lista de 28 países selecionados pela entidade, que
mantém uma espécie de “custômetro” da energia, permanentemente atualizado.
Antes das medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff, o Brasil estava na
quarta posição.
A tributação responde por boa parte do problema. Segundo a
entidade, impostos e contribuições federais e estaduais, mais os encargos
setoriais, que são taxas específicas cobradas junto com a conta, respondem por
36,6% da tarifa. Questionado, o Ministério de Minas e Energia não respondeu.