segunda-feira, 14 de março de 2011

Japão: situação é desesperadora

Após 3 dias, os mortos no Japão podem chegar a 10 mil, somando-se a outros 450 mil desabrigados do terremoto e do tsunami. Rodovias e ferrovias, energia e portos foram paralisados em grande parte do nordeste do Japão e as estimativas dos prejuízos saltaram para 170 bilhões de dólares. O mercado de ações do Japão fechou em baixa superior a 6 por cento e a recessão deve voltar. Equipes de resgate continuam procurando sobreviventes na região devastada pelo tsunami, ao norte de Tóquio e tentando ajudar milhões de pessoas que estão sem energia elétrica e água.

O maior temor é de um grande vazamento de radiação do complexo em Fukushima, 240 quilômetros ao norte de Tóquio, onde os engenheiros têm lutado desde o fim de semana para evitar um colapso nos três reatores. Os engenheiros trabalhavam desesperadamente para resfriar as barras de combustível nuclear na usina. Se não conseguirem, os recipientes que abrigam o núcleo poderão derreter, ou até mesmo explodir, liberando material radioativo na atmosfera, provocando um desastre imensurável.

Mais duas lições: a natureza não pode ser controlada e o trabalho em equipe é a única arma que vai manter o homem vivo neste planeta.
UOL Notícias

Correção da Tabela do IR terá política para os próximos 4 anos

A correção da tabela do Imposto de Renda deve ficar mesmo em 4,5%. Contudo, essa correção deve ter uma política pelos próximos quatro anos. Esses foram os principais resultados da reunião entre as centrais sindicais e a presidenta, Dilma Rousseff, dia 11/mar.

De acordo com o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Dilma se mostrou aberta às negociações sobre o tema. A política para os próximos quatro anos vai sair mesmo e, além disso, está garantida a criação de mais faixas intermediárias na tabela do IR, tornando o imposto mais progressivo.

Hoje, além da faixa de isenção e da que tem alíquota máxima de 27,5%, existem as faixas sobre as quais incidem as alíquotas de 7,5%, 15% e 22,5%. As medidas devem ser editadas por meio de medida provisória.

Discussões contínuas
Na reunião também foi definido que, a partir de agora, centrais sindicais e Governo terão um canal de comunicação aberto e permanente. O fórum de negociação, como foi chamado pela Presidência da República, permitirá uma reunião por mês entre as partes.

As lideranças sindicais apontaram a necessidade de se discutir as convenções 151 - que trata da organização sindical e do processo de negociação dos trabalhadores do serviço público - e a 158 - que trata da flexibilidade do mercado de trabalho brasileiro e o impacto econômico das demissões sem justa causa.

Além disso, os sindicalistas querem colocar na mesa de discussão o fim do fator previdenciário e o reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas da Previdência Social.

Os representantes das centrais CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CGTB saíram satisfeitos do primeiro encontro com a presidente.

InfoMoney
Foto Blog do Neto
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