NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Câmara aprova mínimo de R$ 545,00 a partir de março


Os trabalhadores EAA e demais categorias profissionais do país deram um recado importantíssimo ao governo federal. Estão unidos, sincronizados, tem argumentos sólidos, sabem planejar estratégias e não desistem de lutar pelos seus direitos e por justiça social.

Apesar de perder a batalha pelo aumento real do salário mínimo, na Câmara, outros embates estão próximos, como o pacote de regras para os próximos aumentos do salário, que deve completar uma solução para qualquer variação negativa do PIB e a desvinculação da correção do imposto de renda do aumento salarial.

A coesão das Centrais e a exigência dos trabalhadores para que o país mantenha o caminho do desenvolvimento sustentado está ecoando no planalto e será cada vez mais reforçada pelo movimento sindical.

Partido de Paulinho da Força sofrerá retaliação do governo

Depois de intensos debates, embora unidos e esperançosos, os trabalhadores não conseguiram emplacar um aumento real para o Mínimo.


A emenda de R$ 560 defendida pelo DEM, parte do PDT e pelas centrais sindicais, em especial pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) foi rejeitada por 361 votos contra, sendo que apenas 120 votaram a favor, além de 11 abstenções, totalizando 492 votantes. O PDT, embora rachado, liberou a bancada.


Com o resultado, a presidente Dilma mostrou que consegue controlar o PMDB e o PDT e decidiu junto com a coordenação política do governo reagir de forma exemplar contra dissidentes para evitar a contaminação da base em futuras votações importantes. Antes do resultado da votação, o

Único partido da base a bombardear a proposta de R$ 545, o PDT foi alertado pelo Planalto que será tratado a "pão e água" por causa do comportamento do partido durante a discussão do mínimo, sendo ameaçado de ser retaliado no loteamento dos cargos de segundo escalão e a perder espaço no governo. Mas apesar da contrariedade da presidente Dilma, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, será mantido no cargo. Na votação do mínimo, a bancada do PDT votou a favor do texto-base, mas ficou liberada para votar contra o governo nos destaques.
Mídia Nacional
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