NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
O debate em torno da extinção ou
flexibilização do fator previdenciário continua dentro e fora do Congresso.
Fora, no Executivo, o governo movimenta-se pela sua manutenção, pois é um fator
de economia para os cofres da Previdência, já que impõe uma drástica redução no
valor dos benefícios no momento da aposentadoria.
Em entrevista ao portal iG, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho
diz que será difícil qualquer solução em torno do tema nesta ano em razão das
eleições de outubro.
“Eu não acredito, infelizmente, que possa ser encontrada uma solução este ano
porque este é um ano eleitoral”, diz Alves Filho, sem se comprometer com a
mudança num eventual segundo governo Dilma Rousseff. “É sempre uma
interrogação.”
Diário do ABC
De acordo com o INSS, uma vez aposentada, a pessoa perde o direito a receber outros auxílios que lhe são garantidos durante o período de contribuição, mesmo que continue a trabalhar e a contribuir, pois ela já recebe a aposentadoria. É como se a aposentadoria blindasse o trabalhador de receber outros benefícios.
“O aposentado que continua a trabalhar é obrigado a continuar a contribuir com a Previdência. Ele não tem a opção de ser contratado e não contribuir. Mesmo assim, não tem acesso aos mesmos benefícios”, diz a presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Jane Berwanger. “Isso causa bastante desconforto e até indignação entre os trabalhadores.”