quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Na Bioagri 3,16% de reajuste salarial e 7,5% no cartão-alimentação

Empresa, Sindicato e Comissão de Empregados finalizam negociação
O SEAAC de Americana e Região fechou o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020 com a Bioagri Ambiental e Bioagri Laboratórios, de Piracicaba. O ACT foi negociado entre empresa, Sindicato e Comissão de Empregados e resultou em reajuste salarial de 3,16% a partir de 1º de agosto, data-base da categoria. No cartão alimentação o reajuste foi de 7,5%, passando para o valor mensal de R$ 215,00. 

Além destas duas, compõem o ACT outras importantes cláusulas econômicas:

- Piso salarial: R$ 1.350,00.
- Adicional de permanência: R$ 62,00 mensal por triênio na empresa.
- Reembolso creche: R$ 332,17 por filho até que complete 18 meses de idade.
- Gratificação por aposentadoria: Empregados com no mínimo 8 anos na empresa, receberão por ocasião da aposentadoria gratificação de 150% do último salário.
- Homologações: Na sede ou sub sede do Sindicato Profissional.

A presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva, destacou a importância da renovação do Acordo Coletivo com a Bioagri e a participação da Comissão de Empregados em todo o processo de negociação. “É importante chegarmos a um denominador comum, pois o Acordo oferece garantias aos trabalhadores e à própria empresa. A participação da Comissão de Empregados também é fundamental  para termos na mesa de negociação, de forma clara, as expectativas e reivindicações dos empregados, assim como a aprovação deles, manifestada pela Comissão, para finalizarmos o Acordo”.

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 05 de setembro de 2019)

Valor das aposentadorias deve cair de 20% a 30% se reforma for aprovada

Os senadores Paulo Rocha (e) e Paim (d): “Eu tenho dito que essa votação da reforma da Previdência é a votação das nossas vidas, essa de fato vai atingir no mínimo 200 milhões de brasileiros"

Quem está em dúvida, e ainda não decidiu se apoia ou não a reforma da Previdência, deve considerar esta questão: a reforma, em tramitação no Senado, vai cortar de 20% a 30% do valor das aposentadorias, se comparada à forma de cálculo atual. A advertência foi feita hoje (3) pelo especialista em direito previdenciário Diego Monteiro Cherulli, ao participar da última audiência pública sobre a reforma da Previdência (PEC 6/2019) antes da votação do relatório preliminar da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve ser realizada nesta quarta-feira (4). 

“Hoje o benefício previdenciário é calculado pela média dos 80% maiores salários de contribuição. O cálculo da média, que era dos 80%, foi alterado para a média de 100% dos salários. Só nessa alteração há uma perda de 20% a 30% do valor do benefício”, destacou o especialista. Essa perda ocorre porque, com a média dos 80% atualmente vigente, o contribuinte pode desprezar os menores salários de contribuição, e assim alçar um valor um pouco mais alto para a aposentadoria.

O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que a reforma vai prejudicar no mínimo 200 milhões de brasileiros. “Eu tenho dito que essa votação da reforma da Previdência é a votação das nossas vidas, essa de fato vai atingir no mínimo 200 milhões de brasileiros. Os outros dez milhões, que são os super ricos, esses não estão preocupados. Mas o Brasil, como é o país de maior concentração de renda do mundo, vai ter impacto negativo com essa reforma”, disse Paim.

A oposição se articula pela derrubada da PEC. Os senadores Zenaide Maia (Pros-RN), Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE) também criticaram a proposta em análise no Senado por entenderem que terá efeito negativo na área social, especialmente para os mais pobres. A proposta recebeu 394 emendas, em sua grande maioria da oposição.

Zenaide Maia alertou que a reforma vai destruir a economia dos pequenos municípios. “Ninguém pode acreditar que uma reforma da Previdência gera emprego. O que ela faz é tirar mais de um R$ 1 trilhão da economia; vai terminar de falir os pequenos e médios municípios”, afirmou.

O senador Jaques Wagner pediu mais mobilização nas ruas contra a reforma. “A nossa batalha aqui pesa muito pouco se a batalha na rua, se a batalha nos estados não estiver sendo construída”, alertou.

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) lembrou da inconstitucionalidade na aprovação da reforma. “Essa reforma entra em vigor imediatamente com consequências que serão o empobrecimento da população ou de um grupo populacional de grande vulnerabilidade, que são os mais idosos.”

Aposentadoria especial
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