terça-feira, 28 de novembro de 2017

Greve Nacional no dia 5

Em reunião realizada na última 6ª feira, 24, na sede nacional da Força Sindical, em São Paulo, as centrais CUT, Força, UGT, CTB,  Nova Central, CSB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas convocaram, para o próximo dia 5, uma Greve Nacional contra reforma da Previdência Social e em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Para tanto, as centrais, em unidade de ação, já iniciaram a convocação de todas as entidades sindicais a elas filiadas (sindicatos, federações e confederações) a realizarem, neste restrito espaço de tempo que antecede a data marcada para o início da votação da reforma previdenciária, que, em princípio, está definida para o dia 6 de dezembro, uma ampla mobilização em suas bases de atuação, com debates, assembleias e atos, como processo organizativo da Greve a ser realizada contra a nefasta proposta de desmonte da Previdência, que trará, se aprovada, prejuízos incalculáveis para os trabalhadores.

(...) Esperamos que todos os setores da sociedade encampem este movimento e fortaleçam nossa luta por um Brasil mais justo e igualitário. Vamos mostrar, em 5 de dezembro, que os trabalhadores brasileiros, unidos, sabem reescrever a sua própria história.

Paulo Pereira da Silva – Paulinho

Presidente da Força Sindical e deputado federal

Reforma da Previdência puxa aposentadoria complementar

Fonte: Folha de S.Paulo
A dúvida sobre as regras em vigor na previdência oficial fez muitos recorrerem à aposentadoria complementar para tentar assegurar uma renda no futuro.

Em agosto, esses planos ganharam mais de 1 milhão de participantes ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Fenaprevi (federação que reúne as entidades do setor).

A captação líquida, ou seja, a diferença entre contribuições e resgates, estava positiva em R$ 34,17 bilhões no ano. A tendência é que as discussões envolvendo a reforma impulsionem ainda mais a procura por esses planos, na avaliação de Raul Morgner, gerente-executivo de previdência da corretora BR Insurance. "Embora o intuito da previdência privada sempre tenha sido importante, todo mundo está preocupado porque vai ter que contribuir", diz. "É preciso buscar alternativas na previdência complementar, a oficial está deficitária."

O plano do governo precisa ser apreciado no plenário da Câmara e do Senado, em dois turnos. Se a nova Previdência for aprovada, a previsão do governo é que a economia será de cerca de R$ 480 bilhões em uma década, ou R$ 320 bilhões a menos que a previsão inicial.
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