quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Lugares de participação política

Este ano teremos conferências nacionais em várias áreas, como Saúde, Assistência Social, passando pelo Trabalho Decente, e por fim, a III Conferência de Políticas Públicas para Mulheres. Esta terá como um dos eixos o combate à miséria e à pobreza, uma vez que as mulheres são partes majoritárias do setor mais empobrecido, especialmente as mulheres negras; e autonomia econômica, social e política das mulheres. O evento acontecerá no período de 12 a 15 de dezembro, com a participação de cerca de três mil mulheres e será antecedida por uma grande mobilização em todas as regiões que acolherá as mais diferentes formas de organização com a participação das mulheres urbanas, do campo, das florestas, ribeirinhas dos povos e comunidades tradicionais.
      
Entendemos que este processo de participação na construção de políticas públicas através de conferências é tão, ou mais importante que eleições, o direito ao voto. Ele consolida a força da cidadania, pois, é neste momento que nós, enquanto sujeitos de direitos, apontaremos qual caminho queremos seguir naquilo que serão políticas de Estado.
Portanto precisamos estar presentes nestes “lugares” sociais, onde existe o diálogo de grande parcela da sociedade sobre temas específicos, afinal, tomar parte disso é construir um futuro onde todos serão ouvidos e no qual não haverá espaço para críticas vazias.
A III Conferência de Políticas Públicas para Mulheres dentro deste contexto, vem confirmar o caminho de construção destas propostas, começando aonde elas serão aplicadas, muito perto de nós, das nossas casas, perto do serviço onde a mulher vítima de violência é atendida, perto do sindicato que briga nas negociações das convenções coletivas, por igualdade salarial entre homens e mulheres, ou seja, o caminho começa em nós para chegar às resoluções coletivas que apontarão caminhos que nos mesmos trilharemos.
Basta lembrarmos da II Conferência de Políticas Públicas para Mulheres, na qual debatemos a participação política da mulher nas eleições, tendo como resultado daquele processo, a eleição da primeira mulher presidenta do Brasil. Prova que nossa participação altera de maneira muito relevante o futuro de todos. Então, companheira, mãos à obra! Vamos participar das Conferências Municipais, Estadual e Nacional e nos fazer protagonistas desta história. 

Helena Ribeiro da Silva
Presidenta do Seaac de Americana e Região

Desaposentadoria não é votada pelo STF - Veto ao reajuste gera novos protestos

O Supremo Tribunal Federal - STF adiou ontem a votação da desaposentadoria. Embora estivesse na pauta, o motivo alegado foi a falta de tempo para debater o processo. 

A desaposentação é a porta de saída para muitos segurados que se aposentaram, mas não pararam de trabalhar. Sse aprovada, eles poderiam renunciar ao benefício atual e pedir para o INSS recalcular novo benefício, usando as novas contribuições. A idade maior também beneficiaria o cálculo.

O veto da presidenta Dilma ao reajuste dos aposentados vai trazer muita dor de cabeça ao governo. Sindicalistas preparam protesto em todo o país a partir de setembro.

A Força Sindical fará, pelo menos 30 atos simultâneos em diversos estados no dia 6/set. A Confederação Brasileira dos Aposentados - Cobap também voltará às ruas para criticar o NÂO da presidenta, dia 1º/set em Brasília e outras parte do país.

O governo por seu lado quer empurrar o assunto o mais longe possível por causa do rombo que representará aos cofres da Previdência.
Jornal Expresso Popular
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