quarta-feira, 6 de março de 2013

Milhares de Trabalhadores marcham hoje em Brasília

Foto: Ag. Brasil/Marcelo Casal
Convocados pelas centrais sindicais – Força Sindical, CUT, CTB, Nova Central e UGT –, mais de 50 mil trabalhadores de várias categorias participam na manhã desta quarta-feira (6/3) da 7ª Marcha a Brasília.

Os manifestantes se deslocaram do Estádio Mané Garrincha até a Praça dos Três Poderes, onde fazeram um ato para sensibilizar o governo federal e os parlamentares a negociarem a pauta trabalhista, com 12 itens, entre os quais o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas e a política de valorização dos aposentados.


Todos os presidentes das centrais sindicais utilizaram o potente carro de som, montado numa carreta de 18 rodas, para falar com os trabalhadores de várias categorias concentrados na Praça dos Três Poderes, em Brasília, ponto de chegada da 7ª Marcha. E todos valorizaram a agenda trabalhista e a mulher trabalhadora, que comemora seu dia neste 8 de março. 

Depois do ato, os líderes das centrais serão recebidos pela presidenta Dilma Rousseff, às 17h30, no Palácio do Planalto. Antes, os representantes dos trabalhadores cumprirão extensa agenda de reuniões: às 12h30, com o senador Renan Calheiros, presidente do Senado; às 14h, com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, no STF; às 15h, com o deputado Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados.

Com apoio de toda a estrutura sindical, ou seja, confederações, federações e sindicatos de todo o País, a 7ª Marcha reafirma seu caráter unitário e leva às ruas, mais uma vez, a Agenda da Classe Trabalhadora, aprovada na Conclat de 2010. Também pretende ampliar a articulação política do sindicalismo.

“Essa 7ª Marcha é de quantidade e qualidade e superou as marchas anteriores em número de participantes e unidade em torno de uma pauta trabalhista conjunta. Tem de ser lembrada como histórica e, como as outras seis, deve trazer resultados a curto e médio prazos”, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que lembrou das primeiras marchas, para pedir a valorização do salário mínimo, que correspondia a US$ 54 e hoje é de US$ 300.
Fonte: Fecomerciários

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