NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
O Diap lançou a segunda publicação da série “Educação Política”. Trata-se da cartilha “Para que serve e o que faz o movimento sindical”. O objetivo desta cartilha, assim como a anterior (Noções de Política e Cidadania no Brasil), é estimular ações de cidadania e despertar os trabalhadores para a importância da militância sindical, chamando atenção para o papel dos sindicatos na construção de consciência da classe trabalhadora e, em consequência, na organização e fortalecimento das bases sociais da democracia.
Principal responsável pelo rombo nas contas públicas anunciado ontem, a
Previdência Social ficará como está no restante do governo de Dilma Rousseff. Em
entrevista ao Estado, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, afirmou que o
governo desistiu de enviar ao Congresso medidas como mudanças nas regras de
pagamento de pensão e uma alternativa ao fim do fator previdenciário, que
poderiam melhorar o resultado das contas previdenciárias. "Não há condições
políticas necessárias para se efetivar uma reforma dessa complexidade num ano
eleitoral", disse.
A mudança no regime de pensionistas, na avaliação do ministro, pode ter mais
apoio da sociedade, mas deverá enfrentar resistência no Congresso. "As pessoas
não têm ideia de que financeiramente as pensões representam muito. A viúva, se
casa novamente, usufrui; se os filhos se tornam autônomos, têm sua
independência, ela usufrui. Eu sei que teria o apoio da opinião pública, mas num
ano eleitoral não seria assimilado."