NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
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Imagem: Bruno Kelly/Reuters |
Em 18 anos, a Amazônia perdeu 269,8 mil km² de florestas —o equivalente a seis vezes a área estado do Rio de Janeiro ou mais do que a área do Reino Unido. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o bioma perdeu 8% de sua cobertura florestal entre 2000 e 2018.
O instituto analisou todas as mudanças de uso da terra nos biomas brasileiros neste período. Na Amazônia, metade das alterações (50,2%) foi para transformar áreas em pastagem.
No entanto, o IBGE avalia que a conversão da vegetação em pasto não se traduziu em ganhos de produção. Apesar de ocupar muitas terras, os pastos não geraram emprego nem renda, explica Maria Luisa da Fonseca Pimenta, gerente de Contas Estatísticas Ambientais do IBGE e uma das autoras do estudo.