NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
Em assembleia virtual os trabalhadores da MSX International do Brasil, que operacionaliza atividades na empresa Magneti Marelli, em Hortolândia, aprovaram a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho. Com isso, terão aumento salarial de 12,47% além de correção pelo mesmo índice de todas as outras cláusulas de natureza econômica. A informação é do SEAAC de Americana e Região, sindicato que representa os trabalhadores da MSX, cuja data base é 1º de maio.
Com a proposta aprovada os pisos salariais ficam em R$ 1.861,38; R$ 2.054,83 e R$ 2.396,63 dependendo da função do trabalhador na empresa; o PLR será de R$ 305,00 acrescido de 16% do salário nominal até o limite de R$ 635,00; o auxílio-refeição sobe para R$ 33,20 por dia trabalhado e o reembolso creche aumenta pa
ra R$ 346,00 mensais por filho até que complete 6 anos e 11 meses.
“Estamos satisfeitos por conseguirmos nos Acordos Coletivos negociados repor a inflação integral do período e agregar melhorias em outras cláusulas. A MSX é mais uma empresa que preferiu negociar um Acordo Coletivo ao invés de esperar a definição da Convenção Coletiva, que muitas vezes acaba sendo demorada, criando passivos trabalhistas”, comentou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva.
Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 25 de maio de 2022)