NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
Em assembleia na sede do
SEAAC foi aprovada a pauta de reivindicações para os
trabalhadores de empresas de serviços contábeis, com data-base em 1º
de agosto. Além dos trabalhadores de contabilidade, a data-base contempla os
empregados em assessoramento, perícias, informações e pesquisas.
Os principais itens da
pauta incluem a reposição integral da inflação, aumento real de salário,
melhorias no vale-refeição, reajuste do reembolso dos gastos com creches,
aumento do piso salarial e implantação do PLR (Programa de Lucros e
Resultados).
A presidenta do SEAAC,
Helena Ribeiro da Silva, avaliou que “em momento econômico tão conturbado, de
completo descontrole, quem mais sofre são os trabalhadores. Perde-se o poder de
compra. A vida, que já não é fácil, fica mais difícil. O acordo coletivo é o
momento de buscarmos repor a inflação, conseguir aumento real e lutar pela
ampliação de benefícios. É importante o trabalhador estar junto com o
sindicato, fortalecendo a representação da entidade sindical”.
Fonte: G1
O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 700 bilhões por volta de 23h20 desta terça-feira (3), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, esse mesmo montante foi alcançado um dia depois, em 4 de maio.
O presidente da ACSP, Alencar Burti, destaca que o Brasil já tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e que não suportará novos aumentos.
“Qualquer tentativa de elevação de impostos irá aprofundar a recessão. Esperamos que o governo comece a revisar seus gastos para ajustar o orçamento. Só assim será possível recuperar a confiança do consumidor e do empresariado, juntamente com a desaceleração da inflação que se avista”, afirma.
O Tesouro Nacional estima que a carga tributária brasileira cresceu em 2015 e atingiu 32,71% do Produto Interno Bruto (PIB) ante a 2,43% do PIB em 2014.
Recorde em 2015
Trabalho de igual valor significa trabalho prestado por pessoas com mesma produtividade e conhecimento técnico, com diferença de tempo de serviço que não exceda 2 anos. Isto significa que a lei permite diferenciações salariais com base na produtividade, conhecimento técnico e antiguidade não superior a 2 anos. A lei garante pagamento igual para trabalho sem qualquer discriminação com base no gênero.
(Art. 5º da CLT)