NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
O SEAAC de Americana e Região promove na próxima quinta-feira, 22 de abril, das 9 às 12 horas, o curso “Jornada de Trabalho”, com o professor Gilson Gonçalves. O curso será on-line, pelo aplicativo Zoom, e abordará questões relativas à jornada de trabalho, como intervalos, controle de ponto, cargos de confiança na empresa e lançamento de informações no e-Social.
Os trabalhadores associados ao SEAAC poderão participar gratuitamente. Os não associados terão uma taxa de R$ 120,00. Serão disponibilizadas 100 vagas e obedecida a ordem de inscrição. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de abril, às 12 horas, através do e-mail:
administrativo@seaacamericana.org.br
A presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva, disse que a retomada dos cursos, que aconteceu este ano, “é uma forma de colaborar na formação profissional dos trabalhadores. O professor Gilson é um dos mais importantes palestrantes da área trabalhista no Brasil e tem muito a oferecer àqueles que participam dos seus cursos”.
Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 15 de abril de 2021)
Imagem: Marcello Casal Jr
Entre 2010 e 2020, pelo menos 103.149 crianças e adolescentes com idades de até 19 anos morreram no Brasil, vítimas de agressão, segundo levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Acrescentou que, do total, cerca de 2 mil vítimas tinham menos de 4 anos.
Apesar de os dados relativos a 2020 ainda serem preliminares, a SBP informou que, segundo especialistas consultados, o isolamento social, medida “essencial para conter a pandemia do novo coronavírus”, resultou em aumento da exposição das crianças a uma “maior incidência de violência doméstica”, o que, consequentemente, elevou também os casos letais.
Segundo o presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP, Marco Gama, o estresse causado pela pandemia aumentou a probabilidade de as crianças serem vítimas de violência, além de causar prejuízos do ponto de vista da saúde física e mental.
No entanto, disse ele, independentemente da pandemia, os casos de violência contra crianças e adolescentes sempre existiram, principalmente em ambiente doméstico ou intrafamiliar. A SBP acrescenta que, só em março de 2020, foi registrado, no Brasil, um aumento de 17% no número de ligações notificando a violência contra a mulher.