NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
O Seaac de Americana e Região
promoveu no dia 21 de setembro o 7º Encontro Regional da Categoria,
desenvolvendo o tema “Trabalho decente é nosso direito”, que tratou
especificamente de “Igualdade de Oportunidades”. Nesta ocasião a senhora Gláucia
Fraccaro, coordenadora de Ações e Políticas para o Trabalho da Secretária de
Políticas para as Mulheres da Presidência da República - SPM, conversou com os
trabalhadores e trabalhadoras da categoria.
A presidenta do Sindicato Helena
Ribeiro da Silva iniciou o evento convidando os dirigentes sindicais para compor
a mesa. O senhor Artur José Ap. Bordin, representante
do Seaac de Sorocaba, falou sobre a estrutura dos Encontros Regionais que
culminarão no debate do Encontro Estadual, relatando sobre o evento de Sorocaba
e a relevância de tratar questões relacionadas à igualdade de oportunidades e a
questões de gênero. Os advogados da entidade Dr. Alberto e Dr. Marcos destacaram
a importância desta discussão para a agenda do trabalho decente, considerando
que é um tema que trouxe muitas atualizações para a legislação.
Sindicalistas veem com ceticismo a possibilidade de o governo flexibilizar as leis trabalhistas brasileiras, em vigor desde 1969. O governo analisa um projeto inspirado no modelo alemão, pelo qual empregados e patrões poderiam fechar acordos com normas diferentes das da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Um grupo formado por representantes de centrais sindicais e do Planalto já partiu rumo à Alemanha para estudar os arranjos feitos por lá. A grande questão, segundo os sindicalistas, é que o padrão estudado pelo governo pode se encaixar para o setor automotivo, mas não é viável para o restante dos trabalhadores do país.
As mulheres foram maioria entre os desempregados no País em 2011. É o que
mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) daquele ano. Segundo o instituto, em
2011, do total de desempregados (6,7 milhões), mais da metade (59%) eram
mulheres.
A informação consta de perfil dos desempregados no País em 2011, traçado pelo
IBGE. Isso, na prática, permitiria tentar entender as razões pelas quais, apesar
de queda expressiva no número de desempregados no Brasil, ainda persistem altos
níveis de desemprego em nichos específicos, salientou o instituto.
O perfil elaborado pelo IBGE contém outras informações. Do total de
desempregados em 2011, 35,1% nunca tinham trabalhado; 33,9% eram jovens entre 18
e 24 anos; 57,6% eram pretos ou pardos; e 53,6% não tinham completado ensino
médio.
Fonte: Jornal Valor