NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
Um baleeiro e um navio tanque japonês fizeram um "sanduíche" de um barco australiano do grupo ambientalista Sea Shepherd no mar da Antártica.
Os dois lados filmaram tudo e dizem que a colisão foi causada pelo outro, mas o que se pode esperar dos japoneses que se aproveitam de uma caça pseudo-científica para comercializar a carne de baleia?
Todo ano os navios japoneses de caça a baleia e os de grupos ecologistas se enfrentam na região. E verdade seja dita: estes ambientalistas são muito corajosos! Vida de ambientalista não é muito diferente de vida de sindicalista!
Desde 2000, o último dia do mês de fevereiro, é considerado Dia Internacional do Combate às Lesões por Esforços Repetitivos (LER), ou Distúrbios Ósteo Musculares Relacionados ao Trabalho (DORT).
Trata-se de um marco de extrema relevância, pois, foi a primeira vez na história que uma doença profissional (LER) passou a ser considerada como questão de saúde pública mundial.
A data nos traz refletir sobre a importância da qualidade de vida do trabalhador e da fundamental necessidade de um ambiente de trabalho saudável. Segundo dados do INSS, mais de 45% dos benefícios previdenciários concedidos são causados pelas Ler/Dort.
Uma coisa é certa: a única saída para as LER/DORT está na prevenção, pois a cura, tratamento e reabilitação são muito demorados, custosos e quase sempre irreversíveis. Um programa adequado de prevenção com base na ergonomia pode prevenir de forma significativa todos esses problemas.
O governo acaba de anunciar uma medida nefasta aos trabalhadores desempregados. Em atitude de “Robin Hood às avessas”, o Ministério do Trabalho e Emprego publicou resolução alterando a regra para reajuste de benefício de quem recebe o seguro com valores acima do salário mínimo. A medida chega a retirar R$ 32,50 das parcelas do seguro-desemprego. É uma verdadeira política de arrocho para cerca de 2,2 milhões de desempregados que dependem deste benefício.
A resolução publicada recentemente deveria ser debatida na reunião que estava marcada para 28 de fevereiro, no Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), mas o governo, prevendo resistência dos representantes dos trabalhadores, cancelou a reunião e, com isto, passa a valer a medida do governo publicada anteriormente.