NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO
O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.
Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.
A DIRETORIA
O 8º Congresso da Força Sindical do Estado de São Paulo foi realizado hoje (12) em Piracicaba. O evento reelegeu para a presidência da entidade, que representa 600 sindicatos do Estado, Danilo Pereira da Silva. A presidenta do SEAAC de Americana e Região (Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio e em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Empresas de Serviços Contábeis de Americana e Região), Helena Ribeiro da Silva, foi eleita titular da Secretaria da Mulher, tendo as companhias de Laura de Fátima Pereira (Químicos-Itapetininga), como 1ª Secretária; Fernanda Maria de Araújo (Locadores de Veículos), 2ª Secretária e Regina Célia de Melo (Químicos-Louveira), 3ª Secretária.
Após os entendimentos para composição da chapa única, componentes da mesa diretora dos trabalhos falaram da importância do Congresso, da união da Força Sindical no Estado, dos compromissos com os trabalhadores e da necessidade de manter direitos conquistados ao longo de anos de luta. Mas, o discurso comum foi de repúdio às reformas propostas pelo Governo. Líderes conclamaram os sindicatos a lotarem ônibus e irem para Brasília dia 24 de maio, no que classificam como “última possibilidade de sensibilizar o Senado a alterar a Reforma Trabalhista e reforçar a rejeição à mudança na Previdência”.
Assim como aconteceu ontem em Americana, com a presença de 60 participantes, o total de inscrições disponibilizadas, foi realizado hoje (12) em Piracicaba o Curso “Jornada de Trabalho – Controle Eletrônico de Ponto (REP), ministrado pelo professor Gilson Gonçalves, especialista em Direito do Trabalho e Previdência. A abertura do curso foi feito pela Diretora de Administração e Finanças do SEAAC de Americana e Região, Gislaine Sacilotto, representando a presidenta Helena Ribeiro da Silva, que participava do 8º Congresso Estadual da Força Sindical. Gislaine agradeceu a presença de todos e destacou a importância do sindicato disponibilizar cursos de alto nível, “que colaboram na formação pessoal e profissional dos nossos representados”.
À tarde, a presidenta Helena esteve no Centro de Convenções Beira Rio, local do evento, para cumprimentar os participantes. “Fico feliz pela confiança que depositam em nosso trabalho. O movimento sindical e os trabalhadores vivem um momento difícil em virtude das reformas que estão sendo impostas. Mas vamos continuar na luta, ao lado de vocês, oferecendo o nosso melhor e esperando ter sempre este apoio dos nossos representados”. Participantes elogiaram o curso ministrado e a qualidade do professor Gilson.
Os empregadores brasileiros poderão contratar trabalhadores de sete formas diferentes, se a reforma trabalhista, que já passou na Câmara e agora tramita no Senado, for aprovada. Atualmente, pode-se contratar por tempo indeterminado, por tempo parcial, para trabalho temporário e como aprendiz. Com a reforma, será possível admitir também por tempo intermitente, para teletrabalho ou virtual e, para aqueles que ganhem o dobro do teto do INSS (R$ 5.531) ou mais e tenham nível superior, a negociação será livre e individual.
O trabalho intermitente vai permitir que o empregador convoque o funcionário em dias e horários que precisar. Para isso, precisará avisar com três dias de antecedência, e o trabalhador terá um dia útil para dizer se aceita ou não. Não há salário ou jornada definidos, o trabalhador receberá por hora, calculada com base no salário mínimo ou na remuneração de empregado regular da mesma função.