Do
SEAAC de Americana e Região: Helena, Vlaici, Antonia e Carla
Mais de 250 participantes no Seminário
Helena, participativa nos debates
Lourival Figueiredo Melo, presidente da FEAAC, cumprimentado pela organização do evento
Desembargadora Magda Biavaschi
Helena coordenou importante painel
O SEAAC de Americana e Região participou quarta e quinta-feira (dias 29 e 30) do Seminário Nacional Sobre a Reforma Trabalhista, realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília, como integrante da FEAAC (Federação dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo). Representando Americana e Região estiveram no evento a Presidenta Helena Ribeiro da Silva , a Diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher, Criança e Adolescentes, Antonia Vicente Gomes; a Diretora da Secretaria Geral, Vlaici Sartorato da Silva e a empregada da sub sede de Piracicaba, Carla Massaro Correia.
Mais de 250 participantes no Seminário
Helena, participativa nos debates
Lourival Figueiredo Melo, presidente da FEAAC, cumprimentado pela organização do evento
Desembargadora Magda Biavaschi
Helena coordenou importante painel
O SEAAC de Americana e Região participou quarta e quinta-feira (dias 29 e 30) do Seminário Nacional Sobre a Reforma Trabalhista, realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília, como integrante da FEAAC (Federação dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo). Representando Americana e Região estiveram no evento a Presidenta Helena Ribeiro da Silva , a Diretora da Secretaria de Assuntos da Mulher, Criança e Adolescentes, Antonia Vicente Gomes; a Diretora da Secretaria Geral, Vlaici Sartorato da Silva e a empregada da sub sede de Piracicaba, Carla Massaro Correia.
O
evento foi distribuído em seis painéis, sendo três no primeiro e os outros no
segundo dia de Seminário. Na quarta-feira, os painéis trataram do “Projeto de
Lei 6787/2016 e seus impactos aos comerciários”, “Prevalência do Negociado
sobre o Legislado” e “Trabalho em Condições Degradantes”. Na quinta-feira, os
temas abordados pelos painéis foram “Terceirização e seus impactos”, “Impactos
da Reforma Trabalhista no Movimento Sindical” e “Precarização, Retrocesso
Social e Soluções para o enfrentamento da crise do desemprego”. Cada painel
contava com a palestra de três ou quatro convidados ilustres, incluindo
magistrados, desembargadores, advogados especializados, procuradores, médicos
da área trabalhista e professores-pesquisadores.
A
presidenta do SEAAC, coordenou o painel sobre “Terceirização e seus impactos”,
que teve como palestrantes Francisco Gérson Marques de Lima, Procurador do
Trabalho e professor da UFC; Carolina Mercante, Procuradora do Ministério
Público do Trabalho e doutora em Direito pela USP e Magda Barros Biavaschi,
Desembargadora aposentada do TRT 4, doutora em Economia e
Professora-Pesquisadora da Unicamp. “Foi um painel muito interessante. A
terceirização para as atividades fim é um dos maiores problemas impostos pelo
Governo aos trabalhadores. Debater, esclarecer dúvidas e capacitar os
sindicalistas para orientar devidamente suas categorias e lutar contra a
terceirização proposta é uma necessidade. Creio que o painel, o nível dos
palestrantes e a participação do público no debate ajudou na formação de um
consenso: o projeto de terceirização precisa ser revisto”, comentou Helena.
“Nosso papel, agora, é voltar para base e orientar nossos colaboradores, para
que possam levar aos trabalhadores representados informações corretas, seguras,
esclarecedoras que ajudem a despertar a necessidade de se manifestarem contra
estas reformas danosas, que começa pela da Previdência, se estendendo à
trabalhista e à terceirização”, concluiu a Presidenta.
UNANIMIDADE
Do total de 21 palestrantes, uma unanimidade: “a Reforma Trabalhista proposta pelo Governo é um retrocesso nas relações capital-trabalho, trata-se de uma precarização para os trabalhadores, não aumentará empregos, trará retração na arrecadação de impostos e desrespeita a Constituição de 1988, vigente no país”. Na avaliação de Rodrigo Trindade, Juiz do Trabalho e presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul (Amatra), “o único grupo chamado a discutir a Reforma Trabalhista foi o de alto poder econômico. Associações de advogados, sindicatos, técnicos, organismos nacionais e internacionais de representação e proteção ao trabalho e a própria Justiça do Trabalho foram excluídos do processo. Com fetiches e propaganda o governo diz que será bom, vende uma falsa imagem do seu projeto, recessivo, precarizante e gerador de conflitos sociais. O Governo está se esquecendo do valor social do trabalho”.
A
Desembargadora aposentada do TRT 4,
doutora em economia social pela Unicamp e integrante do Fórum em Defesa dos
Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, Magda Barros Biavaschi, resumiu
assim seu pensamento: “Esta Reforma, que pretende ser, um dos elementos de construção
da sociedade e do Estado não propõe
respeito à Constituição Cidadã de 1988. Segue premissas da Constituição de
1891, que pela ordem liberal do Século 19, pregando o individualismo, não deu
certo e foram preciso duas guerras mundiais para se corrigir isso. No seu artigo sétimo, a Constituição atual
diz que não podemos retroceder nos direitos sociais. É isto que está sendo
feito. E desrespeita-se a OIT (Organização Internacional do Trabalho), que em
dois estudos de 2015 mostrou que a flexibilização provocou desarranjo nas
relações de trabalho”.
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