Muito mais do que um feriado, a data de 1º de maio tem como objetivo chamar o povo brasileiro para uma profunda reflexão sobre os dias que estamos vivendo. O Brasil passa por uma reestruturação em todos os aspectos: no avanço da tecnologia; no ritmo da produção; e na terceirização.
Todos esses aspectos têm gerado desemprego e recessão, quando na verdade deveriam melhorar a qualidade de vida. Vejam vocês, “produzir mais em menor tempo”, sem recessão e sem desemprego, deveria possibilitar um número maior de pessoas com acesso aos bens de consumo, ou seja, com melhora no padrão de vida. Mas isso não ocorre, pois, o lucro é o que importa para quem tem os meios de produção, no caso, o patronal.
Todos esses aspectos têm gerado desemprego e recessão, quando na verdade deveriam melhorar a qualidade de vida. Vejam vocês, “produzir mais em menor tempo”, sem recessão e sem desemprego, deveria possibilitar um número maior de pessoas com acesso aos bens de consumo, ou seja, com melhora no padrão de vida. Mas isso não ocorre, pois, o lucro é o que importa para quem tem os meios de produção, no caso, o patronal.
O que fazer?
Quando a tecnologia avança perdemos postos de trabalho, é preciso neste momento que tenhamos a capacidade de preservar nossos direitos, nosso senso de cidadania e principalmente mantermos a união acima de tudo, em favor da classe trabalhadora.
É notório, e todos nós sabemos, que para produzir cem automóveis até algum tempo atrás, seriam necessários 100 horas de trabalho; hoje são necessárias apenas 50 horas, então se faz necessário entender que a situação mudou, não é como era antes, a modernização é um processo inevitável não há como fugir.
Quanto à terceirização, vamos colocar de uma maneira bem simples, quer queiramos ou não, é parte da reestruturação. É um processo sem volta e isso já vem ocorrendo mais acentuadamente desde os anos 90.
O que temos de fazer?
Diríamos que é como se houvesse um bolo e muitas pessoas na festa, não tendo bolo para todos, desta forma, se faz necessário cortar pedaços pequenos para que todos comam.
Com isso queremos dizer que não é correto que poucos tenham emprego e mais de 13 milhões fiquem desempregados, é preciso que haja trabalho para todos.
Como dizem os capitalistas, “tempo é dinheiro”, mas, contrariando isso nós trabalhadores dizemos, “tempo é trabalho” e para nós trabalho é vida.
Helena Ribeiro da Silva
Presidenta do Seaac de Americana e Região
Secretaria Geral da Feaac
Secretaria Estadual da Mulher da Força Sindical
Secretaria Geral da Feaac
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