Os primeiros passos para a formação da Frente Sindical do Aglomerado Urbano de Piracicaba foram dados na manhã de 16/12, em reunião no salão nobre da Câmara, com a presença de aproximadamente 80 trabalhadores e dirigentes sindicais.
O encontro, organizado pelo
vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) e com a participação de José Luiz
Ribeiro (SDD) na mesa diretiva dos trabalhos, definiu para 21 de fevereiro de
2014 o ato oficial de implantação da Frente, que deve garantir uma atuação
política mais forte dos sindicatos da região e fortalecer demandas comuns. Também
ficou decidido que será composta uma comissão provisória, com o suporte dos
mandatos de Paiva e José Luiz e a participação de representantes sindicais de
Piracicaba, Limeira, Rio Claro, Araras, Leme e Capivari, além do Conselho
Sindical Regional. Esse grupo será responsável por apresentar um esboço do
regimento da Frente até 21 de janeiro, exatamente um mês antes da reunião que
a oficializará.
Além de Paiva e José Luiz, presidentes, respectivamente, dos sindicatos dos bancários e dos metalúrgicos de Piracicaba compareceram ao encontro Fânio Gomes (Conespi), Benedito Barbosa (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira), Luiz Alcântara (Metalúrgicos, de Leme), Mário Moreira (Alimentação, de Capivari), Marcelo Fiório (Sinergia, de Rio Claro), José Tavares Gomes (CUT, de Campinas), Francisco Pinto Filho (Força Sindical) e Fabrício Massa (representando a deputada estadual Ana Perugini-PT).
Paiva enfatizou o papel que a
Frente desempenhará na unificação das lutas e na articulação dos trabalhadores
da região, composta por 22 municípios e 1,343 milhão de habitantes e com PIB
anual de R$ 27 bilhões. Segundo o vereador, ela deve atuar na retomada das
ações conjuntas dos sindicatos da região, afetada após a decisão do ex-gerente
regional do Ministério do Trabalho em Piracicaba, Antenor Varolla, de suprimir
as reuniões do Conselho Sindical, "num momento em que a região abrangida
por esses sindicatos passava a ter uma importante participação dentro do
Ministério do Trabalho". José Luiz também comentou a necessidade de os
trabalhadores se organizarem para enfrentar desafios que são comuns a todos
ante o capital das grandes empresas. "Os problemas dos trabalhadores de
Piracicaba hoje são os mesmos de outras regiões do país e do mundo. Se os
trabalhadores não se organizarem de uma forma consciente e solidária, a
globalização tomará conta."
0 comentários:
Postar um comentário