O Ministério do Trabalho, o Congresso Nacional e
a presidenta Dilma Roussef vão receber nos próximos dias, uma carta de
sindicalistas de Piracicaba e região que repudiam qualquer mudança na CLT. A
carta foi tirada durante o I Encontro Sindical em Defesa da CLT, na Câmara de
Piracicaba, realizado pelo Conselho Sindical do Ministério do Trabalho, com o
apoio do Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba - Conesp.
O debate contou com a participação de magistrados da Justiça do Trabalho, do Ministério Público do trabalho e sindicalistas de Piracicaba e cidades da região. Durante o encontro palestraram o desembargador federal do trabalho, Francisco Giordani; a procuradora do Ministério Público do Trabalho e membro da Associação nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Renata Betasso, o gerente regional do Ministério Público do Trabalho Antenor Varolla, André Luiz dos Santos do Dieese, desembargador federal do trabalho Antonio Francisco Montanagna e Francisco Bezerra do Fórum Sindical dos Trabalhadores, que mostraram que toda vez que se fala em mudança na CLT é para tirar ou flexibilizar direitos dos trabalhadores e não para garantir melhorias, como a redução da jornada ou ambiente saúdavel e trabalho digno.
O coordeandor do Conselho Sindical Regional de
Piracicaba, Francisco Pinto Filho, afirmou que é clara a existência de um forte
movimento nacional, coordenado por alguns setores, que buscam flexibilizar
direitos dos trabalhadores, que vivem uma sobrecarga de atribuições e tarefas,
que não vem acompanhadas de uma justa retribuição, provocando estresse e
desânimo nos trabalhadores.
O SEAAC esteve representado por Lourdes Claro R.
Silva e Maria Madalena Silva. O Conselho Sindical Regional de Piracicaba junto à
gerência do Ministério do Trabalho tem a função de debater temas de interesse
dos trabalhadores e encaminhar ao Ministério do Trabalho.
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