Helena fala durante Assembléia dos trabalhadores em Casas Lotéricas, em 6/ago. |
O movimento teve boa recepção dos empregados e da população. “Vimos nos olhares de todos os empregados o ar de satisfação, enquanto reivindicávamos, em frente às Casas Lotéricas, por salários dignos, percentual decente de quebra-de-caixa, vale refeição justo, piso salarial maior e outros benefícios”, contou a presidenta do SEAAC de Americana e Região e diretora da Secretaria da Mulher da FEAAC, Helena Ribeiro da Silva.
A manifestação serviu de denúncia contra os empresários que
se comportam como "testas de ferro" da Caixa Econômica Federal,
usando alegações de desiquilíbrio contratual com a instituição bancária
federal, como desculpa para explorar os empregados.
“Os empresários pagam um salário de fome e um vale refeição
vergonhoso e não desejam negociar reajuste salarial e nem aumento desses
benefícios, mesmo tendo capacidade econômica para suportar um reajuste”,
protestou o diretor presidente do SEAAC de Santo André e Região e diretor de
Negociações da FEAAC, Vagney Borges de Castro.
Atualmente, a atividade lotérica foi desvirtuada e as Casas
Lotéricas foram transformadas em supermercados financeiros, sem, no entanto,
ter estrutura física, segurança e
informática adequadas. “Eles precisam dar condições dignas e decentes aos seus
trabalhadores”, complementou Marcelo Ribeiro da Silva, presidente do SEAAC de
São José dos Campos.
Os dirigentes também cobraram responsabilidade da Caixa,
pois terceiriza seus serviços aos lotéricos, paga prêmios bilionários, mas não
destina sequer 0,1% desse prêmio aos seus empregados. “Portanto, são tão responsáveis
quanto os empregadores lotéricos”, concluiu a dirigente Helena.
A FEAAC encerrou as atividades em Taubaté e São José dos
Campos, mas informou que o movimento está apenas começando e outras
manifestações já estão programadas para outras cidades do Estado.
"A greve é o caminho que se busca para quebrar a
intransigência dos empresários lotéricos", disse Castro. “Não vamos parar
por aqui, continuaremos com as manifestações e ações até que nossas
reivindicações sejam de fato atendidas”, pronunciou a presidenta do SEAAC de
Americana e Região.
O movimento foi coordenado pela FEAAC e teve a participação
dos SEAAC’s de Americana, Araçatuba, Araraquara, Campinas, Marília, Santos,
Santo André, São José dos Campos e Sorocaba e suas regiões.
Fonte: FEAAC
Fonte: FEAAC
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