NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

sexta-feira, 2 de março de 2018

Varejo deve abrir 20,7 mil lojas em 2018, prevê CNC

Fonte: Valor Econômico
O varejo deve mostrar em 2018 melhor resultado de abertura de lojas dos últimos cinco anos, de acordo com levantamento divulgado ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Para a entidade, o saldo entre aberturas e fechamentos será positivo em 20,7 mil estabelecimentos, beneficiado por ambiente favorável ao consumo, com inflação baixa, queda no juro ao consumidor e sinais de reativação do mercado de trabalho.

Se confirmado, será o melhor saldo positivo desde 2013 (36,4 mil), afirmou Fabio Bentes, economista da entidade e responsável pelo estudo. "Para este ano, acreditamos que as condições de consumo estão garantidas, e as lojas estão tirando o proveito de elevação de consumo", explicou. No Brasil, no varejo, a entidade estima que existam em torno de 3,9 milhões de estabelecimentos comerciais considerando lojas com ou sem vínculo empregatício. No ano passado, o saldo entre aberturas e fechamentos de estabelecimentos comerciais ficou negativo em 19,3 mil unidades, 82% menor do que o de 2016.

Bentes admite que o desempenho esperado para este ano está longe de reverter o resultado de 226,5 mil lojas fechadas no país nos anos de 2015, 2016 e 2017, devido à recessão. Entre 2014 e 2016 o volume de vendas no varejo acumulou retração de 20%, diz. Mas, segundo o economista, o saldo positivo de lojas em 2018 será um sinal de que a reação na demanda começa a influenciar positivamente a economia real, com possível impacto positivo no emprego no futuro.


Houve redução do saldo negativo em oito de dez grandes segmentos: hipermercados e supermercados, cujo saldo passou de -33,8 mil em 2016 para -5,7 mil em 2017; material de construção (de -11,1 mil para -3,7 mil); artigos de uso pessoal (-10,1 mil para -2,2 mil); vestuário e calçados (-19,9 mil para -2,1 mil), móveis e eletrodomésticos, combustíveis e lubrificantes, veículos e peças e livrarias e papelarias.

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