SEAAC
na luta pelo esclarecimento
Palestra
sobre Reforma da Previdência reúne ótimo público em Americana
Com
a presença de mais de 150 pessoas o SEAAC de Americana e Região realizou ontem
à noite, no Plenário da Câmara, o 8º Encontro Regional da Mulher EAA, com a
palestra “Reforma da Previdência – O Impacto na Vida das Mulheres”. A
palestrante convidada foi a advogada especialista em Previdência Social, Tonia
Galetti, Coordenadora Jurídica do Sindicato Nacional dos Aposentados. Participaram do evento trabalhadores
representados pelo SEAAC de Americana e Região, convidados e autoridades. As
sub sedes do SEAAC de Piracicaba e Limeira trouxeram delegações de
participantes.
A
Mesa Diretora dos trabalhos foi composta pela Secretária de Assuntos da Mulher,
Crianças e Adolescentes da FEAAC, Elizabete Prataviera; presidente da Federação dos Empregados de
Agentes Autônomos do Comércio do Estado
de São Paulo (FEAAC) e Secretário Geral da Confederação Nacional dos
Trabalhadores no Comércio e Serviços (CNTC), Lourival Figueiredo Melo;
Presidenta do SEAAC de Americana e Região, Helena Ribeiro da Silva; Vereador de
Americana, Guilherme Mancine; advogados do SEAAC, Fábio Lemos Zanão e Carolina
Mobilon Ferreira Pessoa e a palestrante Tonia Galetti.
Elizabete
Prataviera disse que “os encontros regionais são oportunidades de se discutir
temas que importam à vida das mulheres, servindo de preparação para o encontro
nacional que será realizado no ano que vem”.
O presidente da FEAAC, Lourival Figueiredo Melo, não poupou críticas ao
Governo Federal, Deputados e Senadores que tem trabalhado incessantemente para
reduzir direitos dos empregados e diminuir a representação sindical. “Trata-se
de um governo golpista em sua essência que atua neste momento de forma
orquestrada e maldosa contra os trabalhadores, sem respeitar a Constituição, os
poderes constituídos e o povo brasileiro”.
A
Presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva, agradeceu a participação dos
trabalhadores que representa e o fato de sempre poder contar com a presença da
categoria nos eventos que realiza. Para ela, a oportunidade de ouvir as
explanações da palestrante Tonia Galetti é muito oportuna, “pelos conhecimentos
que ela tem sobre o tema Previdência Social, hoje alvo de um desmonte proposto
pelo Governo que atinge à todos, mas principalmente às mulheres. Estão
escravizando os trabalhadores brasileiros com as tais reformas propostas.
Terceirização, Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência formam um pacote de
maldades. Temos de reagir, reclamar, ir para rua. Não podemos ficar parados
esperando acabarem com nossos direitos. Chorei na frente do
Ministro do TST, Antonio Levenhagen, para conseguir o vale
refeição-alimentação. E agora, do nada, vão tirando nossos direitos, nosso
emprego e nossa possibilidade de aposentadoria”.
PALESTRA
Tonia
Galetti proferiu sua palestra para uma plateia atenta e preocupada. O público,
na maioria mulheres, foi esclarecido sobre os principais pontos da Reforma da Previdência e o que ocasionará para
cada trabalhador. A cada item exposto e explicado era evidente o semblante de
desagrado de quem está começando a vida profissional ou de quem está perto de
se aposentar. “Este monstro chamado Reforma da Previdência não poupa ninguém. O
trabalhador, se tiver emprego formal – mas acho que não terá por conta da
reforma trabalhista – dificilmente conseguirá se aposentar. É o fim da mínima
estabilidade futura. Estão abandonando nossos trabalhadores ao desalento e
empurrando-os para um futuro de miséria. Num determinado momento abandonaram a
África e hoje vemos a situação daquela parte do mundo. Aqui, no futuro não será
diferente se nada for feito agora, para barrar estes absurdos vendidos para o
povo como escada para a salvação do país”.
No
final, a palestrante esclareceu dúvidas dos presentes respondendo à diversas
perguntas formuladas e concluiu: “Estamos, junto à outras entidades sérias e
comprometidas, trabalhando para brecar as maldades que o Governo vem impondo. Todas as medidas jurídicas possíveis estamos
tomando, procurando resguardar os direitos dos trabalhadores brasileiros. Mas
precisamos que cada um faça sua parte, mostrando seu descontentamento,
protestando com o Deputado de sua cidade.
Eles vão precisar de votos em 2018 e por isso temos de cobrá-los agora”.
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