Fonte: Feaac
A votação da PLS.385/2016 referente a contribuição sindical facultativa, não aconteceu na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), com estava marcada para a última quarta-feira (14 de dezembro).
Durante toda a sessão Paulo Paim (PT/RS) utilizou seu tempo para ler seu relatório referente a reforma da Previdência Social, primeiro assunto da pauta, para poder atrasar a votação da PLS.385/2016.
O autor do projeto, Sérgio Petecão (PSD/AC), utilizava sua fala para destacar que não havia necessidade do senador Paulo Paim agir daquela forma somente para atrasar a referida votação.
Após todos os apontamentos referentes ao relatório do senador e dando seguimento a pauta do dia, entrou em discussão a votação da contribuição sindical facultativa.
Porém, representantes das Centrais distribuíram cartazes acusando o senador Sérgio Petecão de peculato, material que chegou a mesa do senador que tomou a palavra e se defendeu dizendo que exigia respeito na casa e com sua posição. Neste momento, caso a votação acontecesse, o projeto seria recusado, pois dos senadores que estavam presentes, a maioria era contra.
Após o representante das Centrais bater boca com o senador, ele teve que ser retirado pela polícia do Senado para que os trabalhos pudessem continuar. Sabendo do placar desfavorável e aproveitando o clima que ficou na comissão, o Senador Petecão pediu para retirar o projeto de pauta e retomar a votação nas próximas sessões após o recesso parlamentar.
Desta forma, o projeto ainda fica vivo para ser votado, dando uma parcial vitória a Sérgio Petecão, que saiu como “vítima” da ação dos representantes das Centrais.
Após a sessão, todos os representantes da CNTC e de suas federações se reuniram para fazer uma avaliação do trabalho feitos nesses dois dias e para determinar quais estratégias para as próximas rodadas de votação.
O presidente da FEAAC e Diretor Secretário Geral da CNTC, Sr. Lourival Figueiredo Melo, parabenizou a todos pelo papel exercido no Senado nestes dois dias de intensos trabalhos e reafirmou que o movimento sindical precisa se qualificar para que aí sim se possa lutar de frente em prol da defesa dos trabalhadores, principalmente nas casas do Senado e Câmara dos Deputados.
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