Fonte: FEAAC
Hoje é mais do que comum encontrar crianças com menos de 13 anos com seu perfil em redes sociais como Facebook e Instagram, apesar de as próprias redes recomendarem o uso para maiores desta idade. No mundo que vivemos, a vida virtual ganhou muita força para todas as idades. Há quem ache estranho hoje encontrar alguém que não tenha seu perfil virtual em alguma rede.
Porém, para as crianças, os pais precisam ficar atentos, além dos problemas físicos e psicológicos que atingem a todos, existem as questões de pedofilia e bullying que atingem os pequenos.
A questão de deixar uma criança entrar na rede social precisa ser levada a sério para os pais. Para especialistas, os pais precisam ter controle e acesso total do que e de quem o filho tem contato na rede para que se evitem problemas futuros. Ainda assim é recomendado respeitar os termos de uso das redes.
Para a advogada Patricia Peck Pinheiro, especialista em direito digital, os brasileiros não têm o hábito de ler os termos de uso de serviço e faltam campanhas de conscientização sobre os inúmeros riscos do uso das redes, como exposição da intimidade, pedofilia e ciberbullying.
O risco para as crianças é maior, pois além de não terem ainda a capacidade de administrar a exposição da intimidade, são mais suscetíveis a investidas de pessoas mal-intencionadas.
Para a neuropediatra Liubiana Araújo, a criança esta construindo sua personalidade e, nas redes sociais, ela tenta se moldar de acordo com o que os outros esperam dela. Sem falar que ao não respeitarem a regra da idade para o uso da rede, os pais ensinam que regras podem ser burladas.
O grande conselho é que os pais acompanhem as redes sociais do filho, ser amigos virtuais os ajuda a saber o que é postado e com quem se relaciona com seus filhos. Mas além de tudo para se prevenir de muitas situações arriscadas é preciso saber falar “não”.
0 comentários:
Postar um comentário