Fonte: Brasil Econômico
Em meio a uma taxa de desemprego de quase 10% este ano, conseguir a vaga ideal parece cada vez mais difícil. Assim, a grande concorrência é um desafio desde o início do processo, ou seja, no envio do currículo. Afinal, o que fazer para que as informações sobre sua vida profissional chame a atenção do recrutador? Como convencer a empresa de que você merece ser chamado para uma entrevista?
Muitas perguntas podem vir à cabeça, como a colocação de foto, a quantidade de páginas ou se vale a pena ser detalhista na descrição, por exemplo. Pensando nisso, o iG consultou especialistas para ajudar na feitura de um currículo ideal, também com dicas sobre o que é essencial evitar.
De início, é essencial pensar em um currículo que seja claro e conciso, focado no seu objetivo profissional. É uma dica simples, porém muito eficaz, segundo a assessora de carreira da Catho, Larissa Meiglin.
Além disso, é importantíssimo se lembrar de que este documento é a porta de entrada (ou não) à vaga, ou seja, não cometa erros de português ou de digitação! Seja atencioso e detalhista nesse momento, erros indicam descuido ou desatenção, algo que reverbera de maneira muito negativamente nas empresas. “Pedir ajuda a um colega nesse momento também é válido. Outra pessoa pode perceber erros e te dar dicas de coisas que você não havia se atentado”, aponta o diretor de recrutamento da Stato Paulo Dias.
O que colocar ou o que evitar? Veja as dicas:
1. O essencial nunca é de mais (nem de menos)
Fique ligado: os resumos de competências e demais experiências profissionais devem ser selecionadas com cautela: apresente somente as informações mais relevantes e atuais (e a dica serve para graduações e cursos).
“É importante que o profissional consiga resumir toda a sua experiência em no máximo duas páginas. A atualização constante dos dados e a personalização do currículo para cada vaga aplicada são fatores que ajudam o trabalhador a conquistar oportunidades”, afirma Larissa.
2. Atenção com informações pessoais
Imagens? Documentos? Nada disso. Evite colocar fotos ou número de CPF ou RG. “Esses dados são totalmente desnecessários, a não ser que seja solicitado pelo recrutador”, avalia Paulo Dias.
3. Nada de mentiras!
Todo mundo sabe que proficiência em línguas estrangeiras e noções em informática são requisitos básicos em boas vagas de emprego. Sendo assim, estas informações devem estar no seu currículo, aparecendo por último. No entanto, ambos os especialistas destacam a importância de fazer uma autoanálise e informar com veracidade tais conhecimentos, não mentindo nunca. Por exemplo, se você só teve contato com o idioma durante aulas do Ensino Fundamental ou Médio, não é uma boa estratégia declarar conhecimento básico do idioma.
“Seja transparente, pois se seu currículo for selecionado, a mentira pode cair por terra na entrevista. E será muito pior, acredite”, destaca Paulo.
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