NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Varejo diminui desconto e preço de remédio sobe ainda neste ano

Fonte: Folha de S.Paulo
A inflação terá uma pressão a mais neste final de ano com a inesperada subida dos preços dos remédios para o consumidor. Os reajustes no setor costumam se concentrar em abril, logo depois que o governo federal libera os aumentos, mas a alta chegará antes, segundo a indústria farmacêutica, devido à pressão de custos, como energia e água, e à valorização do dólar, que encareceu a matéria-prima importada.

À Folha, diretores de indústrias brasileiras e multinacionais admitiram que já cortaram o desconto oferecido a distribuidores e varejistas. "Nos próximos 60 dias você vai ver que os descontos na porta da farmácia devem desaparecer. A conta vai para o bolso do contribuinte", afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, sindicato que reúne as principais farmacêuticas do país.

Isso ocorre porque a concorrência entre empresas sempre estimulou a prática de descontos. Com a crise, porém, esse é um procedimento que está ficando para trás.

Pedro Bernardo, diretor da Interfarma, associação que reúne multinacionais, afirma que quase 90% dos princípios ativos usados nos remédios são importados.

"Quando o câmbio era favorável, a indústria adotava uma política agressiva de descontos porque a competição era muito forte. Enquanto o câmbio estiver neste patamar alto, é legítimo que a indústria vá ao distribuidor negociar e reduzir esse desconto."

E o varejo não vai absorver esse aumento. "Isso será repassado para o preço. A farmácia não tem muita margem de manobra", diz Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, associação que reúne grandes redes.

GENÉRICOS
O espaço para elevar preços é ainda maior entre os genéricos. Por lei, esse produto é obrigatoriamente 35% mais barato do que seu medicamento de referência. Na prática, porém, custa em média 50% menos. Alguns são até 85% mais baratos.

0 comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...