Fonte: O Estado de S.Paulo
Motivo de pânico no passado, sarampo, caxumba e coqueluche foram praticamente eliminadas no Brasil graças à introdução de vacinas, mas, agora, voltam a preocupar médicos e autoridades sanitárias. Com o baixo número de casos observados na última década, a ameaça ficou imperceptível, o que levou ao relaxamento de pais em relação à vacinação dos filhos.
Nos últimos anos, o ministério da saúde tem observado redução nos índices de cobertura vacinais de alguns imunizantes. Embora a queda seja pequena, ela já resulta na alta no número de casos de doenças até então consideradas controladas.
Segundo dados da pasta, a incidência de coqueluche aumentou dez vezes em apenas três anos, casos de caxumba têm se tornado mais frequentes em estados como São Paulo e Rio e um surto de sarampo acaba de atingir o nordeste – o Brasil estava havia 12 anos livre da transmissão interna do vírus.
“É um engano os pais acharem que a criança não precisa da vacina porque a doença não é mais circulante. Com os deslocamentos de turistas e viagens dos próprios brasileiros, é possível ter contato com as doenças. Foi o que aconteceu no surto de sarampo no Ceará e em Pernambuco. O vírus foi provavelmente trazido por uma pessoa que viajou à Europa”, diz a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do governo, Carla Domingues.
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