Fonte: CNTC c/informações Folha de SP
Triste coincidência: 24 horas após uma mulher, Dilma Rousseff, ter sido reeleita para a Presidência do Brasil, sai o ranking de “Abismo de Gênero”, compilado pelo Fórum Econômico Mundial, e o Brasil cai nove posições em relação ao ano anterior.
Triste coincidência: 24 horas após uma mulher, Dilma Rousseff, ter sido reeleita para a Presidência do Brasil, sai o ranking de “Abismo de Gênero”, compilado pelo Fórum Econômico Mundial, e o Brasil cai nove posições em relação ao ano anterior.
O país ocupa agora a 71ª colocação, na exata metade de uma tabela de 142 países. O ranking busca avaliar como esses 142 países estão distribuindo os recursos e oportunidades entre homens e mulheres. Cobre quatro grandes áreas: participação e oportunidades econômicas, o que inclui salários e liderança; educação (acesso aos níveis básico e superior de educação); “empoderamento” político (representação de homens e mulheres nas estruturas de decisão); e saúde e expectativa de vida.
Uma segunda triste ironia: o Brasil vai mal exatamente no campo em que Dilma se destacou, a política. Se, no ranking geral, o Brasil é o 71º colocado, na participação política da mulher ocupa apenas a 74ª colocação.
Em pontos: no geral, a pontuação do Brasil é 0,694, em que 1 é a igualdade total homem/mulher, e 0, obviamente, a total desigualdade. Na política, a pontuação brasileira é de apenas 0,148.
Pior ainda é o abismo de gênero no campo da economia, em que Dilma também é ativa, como economista: o seu país cai para o 81º lugar.
Nas duas outras áreas (educação e saúde), no entanto, o Brasil vai muito bem, com absoluta igualdade entre homens e mulheres tanto em expectativa de vida como em alfabetização e matrículas nos três níveis de ensino.
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