Diário do Litoral
Revoltados contra o Governo Federal, que vem ignorando as suas reivindicações, de aumento real e também contra a Câmara dos Deputados, que não vota o Projeto de Lei 4434/08, já aprovado no Senado, de reposição das perdas nos benefícios do INSS, os aposentados estão pressionando os parlamentares a colocarem o projeto em votação.
A expectativa era de que o Governo desse uma resposta sobre a autorização para votação na Câmara dos Deputados, durante as sessões de esforço concentrado, antes da Copa do Mundo. Como isso não aconteceu, os aposentados, através de suas lideranças, cobraram um posicionamento da Câmara sobre o assunto. Ontem, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) esteve reunido com o presidente da Câmara Henrique Alves, e pediu uma posição sobre a votação.
Em contato com o Diário do Litoral, Faria de Sá mencionou que existe um consenso entre parlamentares de que o projeto deve ir à votação este ano, independente de uma posição do Governo. “Temos que votar e aprovar. Depois o problema passa a ser do Governo que pode sancionar ou vetar. Só quero ver, se isto ocorrer, se a presidente Dilma vai ter coragem de vetar”, disse o deputado.
Munido com um minucioso estudo sobre impacto econômico na Previdência, realizado pela Anfip, em parceria com a assessoria econômica da Confederação Brasileira dos Aposentados (Cobap) o presidente da entidade, Warley Martins, cobrou mais uma vez, do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, a aprovação dos projetos que beneficiam aposentados e pensionistas brasileiros. “Novas eleições estão chegando e até hoje os aposentados não podem falar de benefícios do governo atual, pois nossos projetos estão deixados de lado”, disse o líder sindical dos aposentados.
Os aposentados insistem que o ministério se posicione sobre o assunto, para que a votação do projeto das perdas ocorra em caráter de urgência, conforme foi definido na reunião entre parlamentares e representantes do Governo. “É necessário que o Ministério dê um posicionamento em relação aos projetos prontos para votação em Plenário”.
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