segunda-feira, 5 de maio de 2014

Helena participa das celebrações ao 1º de Maio da Força Sindical


Fonte/Fotos: Feaac
As comemorações do 1º de Maio da Força Sindical, a maior festa do Dia dos Trabalhadores de todo o mundo, levaram, para a Praça Campo de Bagatelle, na Zona Norte de São Paulo, 1,2 milhão de pessoas. A dirigente Helena Ribeiro da Silva esteve no evento, juntamente com comitiva do SEAAC de Americana e Região, representando a FEAAC. Entre as autoridades presentes, participaram do evento os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos – a presidenta Dilma foi representada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho; o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força; o deputado federal Eduardo Cunha, líder do PSDB na Câmara; o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. 

Mas, muito mais do que um evento apenas festivo e comemorativo, com grandes shows de artistas renomados da nossa Música Popular Brasileira, o Dia do Trabalhador representou um dia de reflexão e luta, no qual dirigentes sindicais, trabalhadores e autoridades ergueram suas bandeiras em defesa da classe trabalhadora e em protesto contra o governo, que se nega a conversar com as Centrais Sindicais e acena com a possibilidade da retirada de conquistas históricas da classe trabalhadora. 

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, destacou que “a grandeza do evento, com toda a estrutura apresentada, só foi possível graças ao apoio dos Sindicatos filiados à Central, seus dirigentes, trabalhadores e dos parceiros”. Durante o ato, Torres solicitou que o público presente demonstrasse o seu apoio a duas propostas da Força Sindical, a da realização de um ato no dia 15 de maio de algumas categorias com data-base no primeiro semestre e de um outro ato no dia 6 de junho, com todas as categorias. Ambos os atos foram aprovados por unanimidade. 


Paulinho da Força, deputado federal e presidente nacional do Solidariedade, criticou o governo ao dizer que ”a Pauta Trabalhista não caminhou em nenhum momento porque o governo se recusa a conversar com os representantes dos trabalhadores”. Para João Carlos Gonçalves, o Juruna,secretário-geral da Central, este não é apenas um dia de festa e alegria, de música e prêmios, mas também, e principalmente, um dia para reafirmar nossos direitos e partir para novas conquistas, principalmente por estarmos em ano eleitoral. 

Aécio Neves e Eduardo Campos foram unânimes em criticar a conjuntura política e econômica do País e criticaram o atual governo por não conversar com os trabalhadores. “Além de um dia de comemorações e alegria, foi um dia de muita reflexão, principalmente da questão de oportunidades de igualdade para nós, mulheres”, discursou Eunice Cabral, vice-presidenta da Força Sindical e presidenta do Sindicato das Costureiras de São Paulo. O tema também foi defendido por Maria Auxiliadora, secretária Nacional da Mulher da Força, que disse que “desde 2009 temos um projeto de oportunidades de igualdade, mas que nunca entra em Pauta”. Auxiliadora aproveita para dizer que, por ser ano eleitoral, “temos de eleger pessoas comprometidas com os trabalhadores e com a questão da mulher”. 

Sergio Luiz Leite, o Serginho, 1º secretário da Força e presidente da Federação dos Químicos de SP, disse que hoje é um momento oportuno para ouvir os pré candidatos à presidência sobre suas propostas quando ao fim do fator previdenciário, a continuidade da politica do salário mínimo, a correção da tabela do Imposto de renda, entre outras."Não adianta só criticar queremos saber se eles tem compromisso com nossas propostas. O fator previdenciário foi criado em 1999, e está vigorando até hoje!". Serginho reconheceu os avanços que tivemos na ultima década. "Precisamos continuar avançando, cobrando do governo a abertura do diálogo." 

Para Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo, “não temos muito o que comemorar, o desemprego e a inflação estão batendo na porta, e ainda querem reduzir os salários”. Carlos Andreu Ortiz, presidente Nacional do Sindicato dos Aposentados da Força, reclamou da “situação que os aposentados e pensionistas enfrentam no País”. Já José Pereira dos Santos, do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, quer que a Pauta Trabalhista seja aprovada de imediato, sem enrolação”.

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