quinta-feira, 10 de abril de 2014

Trabalhadores EAA pincelam suas cores na 8ª Marcha da Classe Trabalhadora


Fonte: FEAAC
Na manhã de quarta-feira, dia 9, trabalhadores da categoria dos Empregados de Agentes Autônomos participaram da 8º Marcha da Classe Trabalhadora. Ao lado de dirigentes da FEAAC e dos SEAACs e de representantes de diversas Centrais Sindicais, os trabalhadores caminharam pelas ruas da Capital Paulista em busca de mudanças em prol da classe trabalhadora. Participaram da marcha associados e dirigentes dos SEAACs de Americana, Campinas e Sorocaba e suas respectivas regiões.

A concentração da Marcha ocorreu na Praça da Sé, onde dirigentes de diversas Centrais Sindicais, Federações e Sindicatos falaram aos trabalhadores sobre o objetivo do ato que pretendia chamar a atenção da sociedade e dos governantes para temas prioritários para a classe trabalhadora. A passeata saiu pelas ruas do centro de São Paulo, seguindo até o MASP, na Avenida Paulista, local no qual os dirigentes da Força Sindical e de outras Centrais anunciaram a elaboração de um documento com as pautas prioritárias como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o arquivamento do PL 4.330, que trata sobre a terceirização e o respeito ao direito das mulheres dentro do ambiente de trabalho.

Helena Ribeiro da Silva, diretora da Secretaria Geral da FEAAC e presidenta do SEAAC de Americana falou aos manifestantes sobre a importância da união na luta por melhores condições de trabalho e chamou os participantes para pressionar os governantes a se comprometerem com as pautas aprovadas durante o ato. “Temos que mudar o atual cenário da classe trabalhadora em busca de respeito aos direitos dos trabalhadores. Precisamos pressionar o governo para aprovar projetos que venham somar e não diminuir o desenvolvimento da nossa classe.”

Helena, que atualmente está à frente da Secretaria da Mulher da Força Sindical São Paulo, também destacou a participação das mulheres na marcha sindical e defendeu a inclusão de pautas voltadas às trabalhadoras no documento. “Mais que cumprimento, é preciso respeito às questões voltadas as nossas trabalhadoras. Queremos igualdade e respeito, por isso necessitamos de um maior número de mulheres na bancada do governo”, disse a secretária.

Conforme os dirigentes das Centrais, o documento que será elaborado em conjunto deverá ser entregue à presidente Dilma Rousseff. Além disso, os sindicalistas irão pressionar líderes partidários no Congresso para que coloquem em votação projetos considerados prioritários para a classe trabalhadora. Com os candidatos ao Planalto, a pressão será no comprometimento com as propostas da pauta trabalhista.

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