Na manhã de quarta-feira, dia 9, trabalhadores da categoria
dos Empregados de Agentes Autônomos participaram da 8º Marcha da Classe
Trabalhadora. Ao lado de dirigentes da FEAAC e dos SEAACs e de representantes
de diversas Centrais Sindicais, os trabalhadores caminharam pelas ruas da
Capital Paulista em busca de mudanças em prol da classe trabalhadora.
Participaram da marcha associados e dirigentes dos SEAACs de Americana,
Campinas e Sorocaba e suas respectivas regiões.
A concentração da Marcha ocorreu na Praça da Sé, onde
dirigentes de diversas Centrais Sindicais, Federações e Sindicatos falaram aos
trabalhadores sobre o objetivo do ato que pretendia chamar a atenção da
sociedade e dos governantes para temas prioritários para a classe trabalhadora.
A passeata saiu pelas ruas do centro de São Paulo, seguindo até o MASP, na
Avenida Paulista, local no qual os dirigentes da Força Sindical e de outras
Centrais anunciaram a elaboração de um documento com as pautas prioritárias
como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40
horas semanais, o arquivamento do PL 4.330, que trata sobre a terceirização e o
respeito ao direito das mulheres dentro do ambiente de trabalho.
Helena Ribeiro da Silva, diretora da Secretaria Geral da
FEAAC e presidenta do SEAAC de Americana falou aos manifestantes
sobre a importância da união na luta por melhores condições de trabalho e
chamou os participantes para pressionar os governantes a se comprometerem com
as pautas aprovadas durante o ato. “Temos que mudar o atual cenário da classe
trabalhadora em busca de respeito aos direitos dos trabalhadores. Precisamos
pressionar o governo para aprovar projetos que venham somar e não diminuir o
desenvolvimento da nossa classe.”
Helena, que atualmente está à frente da Secretaria da Mulher
da Força Sindical São Paulo, também destacou a participação das mulheres na marcha sindical e defendeu a inclusão de pautas voltadas às trabalhadoras no
documento. “Mais que cumprimento, é preciso respeito às questões voltadas as
nossas trabalhadoras. Queremos igualdade e respeito, por isso necessitamos de
um maior número de mulheres na bancada do governo”, disse a secretária.
Conforme os dirigentes das Centrais, o documento que será
elaborado em conjunto deverá ser entregue à presidente Dilma Rousseff. Além
disso, os sindicalistas irão pressionar líderes partidários no Congresso para
que coloquem em votação projetos considerados prioritários para a classe
trabalhadora. Com os candidatos ao Planalto, a pressão será no comprometimento
com as propostas da pauta trabalhista.
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