NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Começaram os 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher.

Começaram os 16 dias de ativismo internacional pelo fim da violência contra a mulher. Entidades sindicais, prefeituras e governos dos Estados realizarão uma série de atividades voltadas para prevenir, combater e discutir a desigualdade de gênero e a violação do direito das mulheres.

O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais reunido no último dia 11 de novembro em São Paulo debateu a importância da nossa veemente atuação, durante os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. A data de 25 de novembro como símbolo da luta a Não Violência Contra a Mulher, foi criada em 1991 por 23 feministas de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), localizado nos EUA. Trata-se de uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação desse tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos das mulheres, hoje lembrado em mais de 159 países. (25/11 a 10/12).

Os índices de violência contra as mulheres são alarmantes, a jornada de trabalho é cada vez maior, elas recebem em média 30% a menos do que os homens, continuam sendo as maiores responsáveis pela casa, pela família, pelo cuidado e educação dos filhos, além de ainda estarmos sub- representadas nos espaços de poder e decisão.


Por decisão unânime do fórum, este ano ficou decidido que o foco de atuação das centrais sindicais nesta campanha estará concentrado no combate a violência contra a mulher no mundo do trabalho. A história das mulheres no mundo do trabalho remete a relações de opressão e discriminação que as coloca nas condições de desigualdades em todas as esferas da vida social, econômica, política e familiar.

A realidade como homens e mulheres se inserem no mercado formal de trabalho precisa ser desvendada, possibilitando dar mais visibilidade à luta de combate à opressão contra a mulher. A segmentação do mercado de trabalho por gênero, que muito interessa ao capital no sentido da preservação do seu sistema de dominação, se apropriando das relações desiguais de gênero para intensificar a exploração das mulheres no espaço produtivo e reprodutivo.

Chamamos a atenção também para o programa “Mulher, Viver Sem Violência” lançado pelo governo federal, bem como o anuncio do investimento de 265 milhões para enfrentar a violência contra a mulher, inclui a Casa da Mulher Brasileira, orientação sobre trabalho, emprego, disque 180 , humanização da saúde e qualidade pericial, mais acesso à justiça e serviços nas fronteiras. No mundo, a cada cinco dias de falta da mulher ao trabalho, um é decorrente de violência sofrida no lar. Ações de prevenção é a prioridade. Neste sentido a atuação das entidades do movimento de mulheres, social e sindical pode ter um papel protagonista na fiscalização e apoio as iniciativas que ajudem a fazer esse enfrentamento.


Outra questão importanteé que buscar o contato com todos os conselhos, secretarias da mulher existente no município ou no estado para que sejam ampliadas por meio de parcerias, ações que coíbam a violência em que vive as mulheres brasileiras.
Fonte: Força Sindical

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