Foto: O Liberal/João Carlos Nascimento A presidenta Helena do SEAAC participa da reunião de coordenação da manifestação, em Americana |
O Dia Nacional de Lutas, com mobilizações previstas em todo o país nesta
quinta-feira, deve ser intenso e tem três manifestações programadas para hoje na região, sendo duas
delas em Americana.
Na cidade, ao menos dez sindicatos, entre eles o SEAAC Americana, confirmaram presença num
ato pela manhã na Praça Basílio Rangel.
Milhares de trabalhadores participam do movimento, que deve paralisar
serviços fundamentais como o atendimento em creches, postos de saúde e outros
órgãos da Administração Municipal, já que os servidores públicos foram
orientados a aderir ao ato e não trabalhar durante o período da manhã. O transporte público também vai ser afetado.
Segundo a Força Sindical, as manifestações previstas para hoje em todo o país
são para chamar a atenção da sociedade sobre a pauta trabalhista, que inclui o
fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, reajuste para os
aposentados, reforma agrária, mudanças na equipe econômica e mais investimentos
para a saúde e educação.
Em apoio à mobilização, que vem sendo conhecida
em todo o Brasil como "greve geral", o movimento popular Pula Catraca programou
um protesto a partir das 18 horas, na Praça Comendador Müller, no qual são
esperadas ao menos duas mil pessoas numa passeata cujo trajeto ainda não foi
definido - a concentração será as 17 horas.
Esta será a quarta vez que os
manifestantes americanenses se reúnem. Na primeira delas, no mês passado, cerca
de 15 mil pessoas saíram às ruas da cidade para protestar contra a má qualidade
dos serviços públicos nas áreas de transporte e saúde, corrupção, além de
questões locais, como as obras atrasadas no Hospital Municipal Doutor Waldemar
Tebaldi e do Teatro Municipal Doutor Lulu Benencasse. Já na semana passada, no
último protesto, o principal alvo foi o prefeito Diego De Nadai (PSDB), que não
atendeu os organizadores do protesto no horário previsto inicialmente para que
fosse entregue uma pauta de reivindicações.
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