NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

sexta-feira, 31 de maio de 2013

"Bicicloteca"

Em São Paulo, uma biblioteca sobre duas rodas distribui livros pela maior cidade do país. Há dois anos, era apenas uma bicicleta. Agora, já são dez.

A biblioteca que Rafael montou na sua empresa já tinha causado uma pequena revolução entre os motoboys. “O motoboy agora tem a capacidade de interpretar um texto de forma correta. Ele vai fazer o serviço, não é só mais um entregador. Ele analisa o texto que o cliente precisa e tem uma resposta muito mais rápida.”, afirma o gerente Rafael Bernardes.

O projeto foi crescendo. Os motoboys leitores rodando pela cidade iam trazendo mais e mais doações dos clientes. A biblioteca ficou pequena e foi buscar espaço nas ruas com um novo parceiro: a bibicloteca.

Projeto da ONG do criador da Bicicloteca. Que usa triciclos para distribuir livros de graça pela cidade. “A gente acredita realmente que um livro pode mudar uma pessoa e a leitura muda um país, então é por isso que a gente faz esse trabalho”, explica Lincoln Paiva.

No horário do almoço, Rafael carrega o baú e segue pra uma esquina movimentada. No começo, as pessoas ficam meio desconfiadas. “Eu fiquei com dúvida, vim perguntar. Será que não vai chegar um boleto depois?”, brinca a analista Juliana Costa. A reação das mais diferentes pessoas diante de três prateleiras de livros é de encher os olhos. “Eu queria levar todos”, diz uma mulher

O baú, no meio do caminho, também produz aquele encontro adiado há tempos. “Que surpresa, Quincas Borba, pensei comigo mesmo e acabei pegando. Vou levar para casa”, diz o estudante Luigi Innocente.

Quem leva um, ou vários exemplares, normalmente volta pra colaborar. Uma hora depois de a bicicloteca parar na esquina, o interesse das pessoas acabou. Isso por um motivo simples: o baú ficou vazio. E tem sido assim três vezes por semana. Os 200 livros que Rafael traz desaparecem rapidinho. Ele vai embora com sua caixa vazia. Se quiser encontrá-lo daqui a dois dias é só seguir o rastro dos leitores apaixonados.

Brasil que Lê/Jornal Nacional 17/05/13

0 comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...