O número de empreendedores no Brasil tem aumentado exponencialmente nos últimos anos. Atualmente o país possui 27 milhões de pessoas envolvidas ou em processo de criação de um negócio próprio, sendo que quase a metade, 49% desses empreendedores, são mulheres.
O percentual no Brasil já ultrapassa a média mundial de mulheres à frente de um negócio, que é de 37%. É o que nos revelam os dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor realizada em 2011.
Essa mudança do perfil de investidores também é percebida quando olhamos para o franchising (redes de franquias). Em quatro anos de operação da Franchise Store, é a primeira vez que o número de mulheres interessadas em investir em franquias supera o número de homens.
Constatamos através de um estudo que, no primeiro semestre de 2012, o número de mulheres superou em quase 20% o número de interessados do sexo masculino em relação ao mesmo período do ano passado.
Muitas mulheres optam por exercer seu empreendedorismo operando uma franquia – algumas já querem operar três ou quatro negócios antes mesmo da abertura do primeiro – porque esse é um modelo de negócio que pode ser gerenciado a quatro mãos, já que do outro lado existe a colaboração e expertise do franqueador.
Além disso, o risco do investimento é mais baixo quando comparado a um negócio novo, já que o modelo de negócio de uma franquia já foi testado anteriormente no mercado.
Outro ponto que tem levado ao aumento de mulheres à frente de um negócio é o avanço do sexo feminino no campo de trabalho. Há dez ou quinze anos, a grande maioria das mulheres possuía pouca experiência de mercado ou então nunca tinha trabalhado. Hoje, esse quadro é completamente diferente.
Podemos observar que cargos de liderança e alta gerência, que demandam tomada de decisão, são ocupados cada vez mais por mulheres que entendem suas potencialidades e sabem como aproveitá–las.
Essa mudança no comportamento feminino, dentre outros fatores, tem gerado nessas executivas o desejo de empreender além da carreira. Buscando um “plano B”, executivos de ambos os sexos têm investido cada vez mais em franquias, pois esse modelo de negócio possibilita levar a gestão em paralelo com a atividade atual por um determinado período de tempo.
Muitos franqueadores veem com bons olhos uma mulher à frente da sua marca graças ao perfil de gerenciamento que elas apresentam. Além de serem mais avessas a altos riscos, elas são mais colaborativas.
Essa atitude é altamente desejável quando se está na gestão de uma franquia, que contará com a supervisão do franqueador para apoiá-la sempre que necessário. Além do que, para a marca que realiza expansão através de franquias, ter tanto homens quanto mulheres como franqueados é interessante e enriquecedor, pois são olhares diferentes para o mesmo negócio, trazendo contribuições diversificadas, porém sempre com foco na busca de melhores resultados.
A amplitude dos segmentos de franquias disponíveis hoje no mercado, com aproximadamente 2.000 oportunidades de negócios, facilita ainda mais a entrada da mulher que busca praticar sua veia empreendedora nesse mercado.
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