Pesquisas revelam que as mulheres vivem mais que os homens porque cuidam
melhor da saúde, fazem mais consultas e exames preventivos. Porém, a atenção
à saúde da mulher, na história das políticas de saúde no Brasil e no mundo,
tem sido reduzida, em grande parte, aos parâmetros da atenção
materno-infantil e, mesmo assim, frequentemente, relegada a segundo plano.
O Dia
Internacional de Ação pela Saúde da Mulher – deve sempre ser uma ação
permanente de defesa da saúde integral e direitos reprodutivos das mulheres
em todas as fases da vida. No Brasil, a data historicamente marcada pela
busca da redução contra a mortalidade materna, se traduz no fim das mortes
por abortos inseguros e pelo crescente abandono de recém-nascidos e pela
violação ao direito à saúde nas prisões femininas, revelada em relatório
especial.
A
data é fruto da ação de mais de duas décadas do movimento pela saúde das
mulheres e feministas que decidiu ter um dia de ação mundial para tornar
visível um fenômeno – a mortalidade materna – considerado banal nas
sociedades cuja cultura naturaliza a entrega da vida das mulheres em nome da
maternidade.
O Dia
Internacional de Ação pela Saúde da Mulher -28 de maio – foi definido no IV
Encontro Internacional Mulher e Saúde (1984, Holanda), durante o Tribunal
Internacional de Denúncia e Violação dos Direitos Reprodutivos, ocasião em
que a morte materna apareceu em toda a magnitude de sua crueldade como parte
do cotidiano das mulheres em quase todo o mundo. Desde 1988, no Brasil, o 28
de maio também é Dia Nacional da Redução de Morte Materna.
Engajado firmemente na luta feminista o SEAAC AM está constantemtente
lembrando os direitos e as batalhas travadas pelas mulheres para garantir o
equilíbrio entre os gêneros e conquistar justiça social para todos,
principalmente, para as minorias desprotegidas.
Referência: Mulher e Saúde de Karen Mary Giffin e Campanha 28 de Maio na defesa da saúde integral das mulheres.
Fonte: Blogueiras Feministas
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