A redução da desigualdade econômica entre homens e mulheres é uma das prioridades da bancada feminina da Câmara. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009 apontam que as mulheres compõem 42,6% da força de trabalho, em um universo de 86,7 milhões de pessoas ocupadas. No entanto, elas recebem em torno de 32,9% menos que os homens, muitas vezes nos mesmos cargos.
Outro estudo, lançado em 2010 pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Inteligência, mostra a baixa representação feminina nos postos de chefia e direção das 500 maiores empresas do Brasil: de um total de 1.506 diretores, as mulheres eram apenas 207, ou 13,7% - nos cargos de gerência, o percentual sobe para 22%.
Nesse sentido, tramitam na Casa diversas propostas que buscam ampliar a autonomia financeira feminina. Entre elas, destaca-se o Projeto de Lei 6653/09, que prevê ações para garantir a igualdade nas oportunidades de emprego entre homens e mulheres.
O texto estabelece normas, algumas orientadoras, outras apenas sugestivas, para que se combata a discriminação contra a mulher e as trabalhadoras passem a exercer com mais frequência papéis estratégicos na iniciativa privada e no serviço público.
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