NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Governo suspende negociação do mínimo com centrais

O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho afirmou, nesta terça-feira (8), em Dacar, no Senegal, em meio ao Fórum Social Mundial, que o reajuste do salário mínimo não é mais negociável nas conversas com as centrais sindicais.

O anúncio é uma das medidas mais decepcionantes e uma má sinalização do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo Carvalho, o governo segue disposto a conversar com sindicalistas sobre a alíquota do Imposto de Renda - mas não sobre os ínfimos R$ 545 de salário mínimo oferecidos pelo governo aos trabalhadores.

Para o ministro, o governo não tem uma situação fiscal que permita ir além do previsto no acordo em vigor, que prevê o reajuste do mínimo baseado na soma da inflação anual e da variação do crescimento do PIB nos dois anos anteriores.

A decisão já era esperada por parte das centrais, que criticam o poder da equipe econômica nas negociações e a dificuldade para conversar com o novo governo, o que não se mostra como um bom começo de relacionamento.


As centrais sindicais estão convocando movimentos sociais para participar de ações contra a proposta do governo para o reajuste no valor do salário mínimo.
Com o fim das negociações com o governo, a ideia agora é direcionar a pressão para os congressistas.



A intenção é dar início, já na próxima semana, a eventos em todo o país. As centrais iniciaram a negociação defendendo o valor de R$ 580 para o mínimo, mas sinalizaram que, se o governo subisse sua proposta, haveria possibilidade de acordo. O governo, porém, permaneceu irredutível nos R$ 545.

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