NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

segunda-feira, 14 de março de 2011

Correção da Tabela do IR terá política para os próximos 4 anos

A correção da tabela do Imposto de Renda deve ficar mesmo em 4,5%. Contudo, essa correção deve ter uma política pelos próximos quatro anos. Esses foram os principais resultados da reunião entre as centrais sindicais e a presidenta, Dilma Rousseff, dia 11/mar.

De acordo com o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Dilma se mostrou aberta às negociações sobre o tema. A política para os próximos quatro anos vai sair mesmo e, além disso, está garantida a criação de mais faixas intermediárias na tabela do IR, tornando o imposto mais progressivo.

Hoje, além da faixa de isenção e da que tem alíquota máxima de 27,5%, existem as faixas sobre as quais incidem as alíquotas de 7,5%, 15% e 22,5%. As medidas devem ser editadas por meio de medida provisória.

Discussões contínuas
Na reunião também foi definido que, a partir de agora, centrais sindicais e Governo terão um canal de comunicação aberto e permanente. O fórum de negociação, como foi chamado pela Presidência da República, permitirá uma reunião por mês entre as partes.

As lideranças sindicais apontaram a necessidade de se discutir as convenções 151 - que trata da organização sindical e do processo de negociação dos trabalhadores do serviço público - e a 158 - que trata da flexibilidade do mercado de trabalho brasileiro e o impacto econômico das demissões sem justa causa.

Além disso, os sindicalistas querem colocar na mesa de discussão o fim do fator previdenciário e o reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas da Previdência Social.

Os representantes das centrais CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CGTB saíram satisfeitos do primeiro encontro com a presidente.

InfoMoney
Foto Blog do Neto

sexta-feira, 11 de março de 2011

Preço dos medicamentos será reajustado

Mais de 18 mil medicamentos, incluindo antinflamatórios e antibióticos, terão os preços reajustados em até 6% a partir de abril. A previsão é da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico - ABCFarma. Fitoterápicos, homeopáticos e remédios vendidos sem a exigência de receita médica não estão incluídos.

Natureza em fúria, novamente!


Depois de um terremoto abaixo do leito do oceano, de magnitude 8,9 na escala Richiter, sempre vem o tsunami. Foi isso que aconteceu no Japão hoje; ônibus, carros, casas e tudo que estava no caminho das ondas de até 11 metros foram arrastados pela força da água. Ainda bem que os prédios do Japão são preparados para terremotos, se não o estrago seria imensurável. 

Mas as ondas são impossíveis de deter e fazem vítimas. Outros países também podem ser afetados: como Pilipinas, Austrália e Nova Zelândia, podendo até chegar à América do Sul. Apesar de serem avisadas com antecedência, ilhas do Pacífico podem desaparecer, pois, não estão preparadas como o japão para suportar tal catástrofe. É a natureza lembrando ao homem que ele é muito frágil perante sua força.

Lembra do tsumani  no oceano Índico em 2004? Matou mais de 300 mil pessoas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

CPF gratuito para Mulheres

Todas as agências da Caixa Econômica Federal irão oferecer, gratuitamente, o serviço de emissão do CPF (Cadastro de Pessoa Física) às mulheres que solicitarem o benefício entre 9 a 11 de março.

A oferta da instituição se enquadra nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, que tem for finalidade possibilitar o acesso feminino às políticas públicas do Governo Federal, além de facilitar o acesso à inclusão bancária e ao microcrédito.

Proposta de igualdade de oportunidades será votada pela Câmara dia 15 de março

A redução da desigualdade econômica entre homens e mulheres é uma das prioridades da bancada feminina da Câmara. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009 apontam que as mulheres compõem 42,6% da força de trabalho, em um universo de 86,7 milhões de pessoas ocupadas. No entanto, elas recebem em torno de 32,9% menos que os homens, muitas vezes nos mesmos cargos. 

Outro estudo, lançado em 2010 pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Inteligência, mostra a baixa representação feminina nos postos de chefia e direção das 500 maiores empresas do Brasil: de um total de 1.506 diretores, as mulheres eram apenas 207, ou 13,7% - nos cargos de gerência, o percentual sobe para 22%.

Nesse sentido, tramitam na Casa diversas propostas que buscam ampliar a autonomia financeira feminina. Entre elas, destaca-se o Projeto de Lei 6653/09, que prevê ações para garantir a igualdade nas oportunidades de emprego entre homens e mulheres. 

O texto estabelece normas, algumas orientadoras, outras apenas sugestivas, para que se combata a discriminação contra a mulher e as trabalhadoras passem a exercer com mais frequência papéis estratégicos na iniciativa privada e no serviço público.

Famílias chefiadas por mulheres são mais pobres

"A pobreza no Brasil tem sexo" costuma dizer a presidenta Dilma Rousseff em alusão ao fato de as mulheres estarem predominantemente nos estratos mais pobres da sociedade brasileira. Segundo os dados em análise na Coordenação de Igualdade de Gênero do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais da metade das famílias com filhos chefiadas por mulheres (53%) são pobres; ao passo apenas 23,7% das famílias com filhos chefiadas por homens estão nessa condição.

A razão da pobreza feminina está na divisão do trabalho. As mulheres são historicamente incumbidas das tarefas domiciliares, como cuidar dos filhos e, no mercado de trabalho, ocupam os postos de mais baixa remuneração, dando preferência às atividades que permitam continuar cuidando de casa e dos filhos.

A discriminação no mercado do trabalho depende, no plano privado, da redistribuição dos afazeres domésticos entre homens e mulheres; e na esfera pública, de mais investimento do Estado em políticas sociais que tenham como  objetivo a redução das desigualdades.
Ag. Diap

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Tem dia que o sorriso vem fácil, a roupa fica perfeita, o cabelo acorda arrumado. Tem dia que o trânsito não anda, o leite derrama, o sapato aperta e a vontade de comer chocolate engana.

Em todos esses dias, você trabalha, cuida da casa, liga para a sogra, ajuda a filha, escuta a mãe.

Mas no dia 8 de março, aproveite, sorria, aliás, só chore se for de tanto rir. E lembre-se: seja feliz ou, pelo menos, comprometa-se a ser. No seu dia e em todos os outros que virão. Esse é o nosso desejo. Afinal, a mulher é a própria luz da criação!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Força Sindical comemora 20 anos

A Força foi fundada em 8 de março de 1991, em ato no Memorial da América Latina, em São Paulo. Seu primeiro presidente foi Luiz Antonio de Medeiros. Hoje, a Central é presidida por Paulo Pereira da Silva, líder metalúrgico do Sindicato da Capital e deputado federal pelo PDT do Estado de São Paulo.

A Força Sindical é atualmente a segunda Central do País, com 1.506 Sindicatos filiados, representando 24,25% dos trabalhadores brasileiros da iniciativa privada, do campo e da cidade, e também Servidores Públicos.

Para marcar o vigésimo aniversário da Força Sindical a Secretaria de Memória Sindical e o Centro de Cultura e Memória Sindical realizarão um projeto de resgate da sua história, gerando um livro que deve se tornar uma grande referência para as questões do trabalho, no Brasil. 

As comemorações começam dia 24 de março, com o lançamento de um selo do correio alusivo à data.

Alta da taxa Selic prejudica trabalhadores

A Força Sindical criticou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central pela nova elevação da taxa de juros (Selic), que passou de 11,25% para 11,75% ao ano, na quarta-feira (2). “Ao elevar a taxa, o governo, mais uma vez, atende os interesses do capital especulativo, com uma clara demonstração de que o espírito conservador continua orientando a política monetária nacional”, diz a Central, por meio de nota.

A CGTB também divulgou nota, classificando a decisão como “lastimável”.  “Cabe a nós, trabalhadores, intensificar a luta para retomar o caminho do desenvolvimento, que pelo visto foi abandonado pela equipe econômica do governo, com o objetivo de preservarmos a geração de empregos, o aumento da massa salarial e o fortalecimento do mercado interno”, ressalta o texto.

Tapa - “É inadmissível”, diz a nota da CTB. “A confirmação de novo aumento soa como um tapa na cara dos trabalhadores e de todos aqueles que realmente fazem com que a economia do País se movimente”, afirma a Central.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também condenou a alta dos juros. “A elevação da taxa Selic é nefasta para a economia do Brasil, pois inibirá o crescimento, a geração de mais empregos e o desenvolvimento econômico e social do País”, afirma o presidente da entidade, Carlos Cordeiro.
Ag. Sindical

quinta-feira, 3 de março de 2011

Governo quer tabela progressiva para substituir Fator Previdenciário

O governo federal vai retomar a negociação com aposentados e as centrais sindicais, propondo a tabela progressiva para a idade mínima em substituição ao fator previdenciário, fórmula que leva em conta a idade e o tempo de contribuição.

A idade mínima de 65 anos para o homem e 60 anos para a mulher, como quer o governo, valeria, pela regra nova, a partir de 2035. No entanto, a imposição de uma idade começaria no ano que vem, com 57 anos para o homem e 52 anos para a mulher. Esse limite subiria gradativamente até atingir o patamar desejado pelo governo. A exigência dos 35 anos (homem) e 30 anos (mulher) de contribuição, como é hoje, será mantida.
Folha SP

1º de Maio Unificado - Dia do Trabalhador

Novamente a comemoração de 1º de Maio que será promovida pela Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e NCST. Segundo Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, a unidade das centrais é importante porque fortalece a luta dos trabalhadores para ampliar direitos e garantir os já existentes. A unidade também deverá acontecer nas comemorações promovidas pelas centrais no interior do Estado de S. Paulo (até agora estão programadas festas em 14 municípios) e nas capitais dos estados.

Os cupons serão distribuídos pelos sindicatos em suas sedes e nos locais de grande concentração, a partir de 22 de março.

Serão defendidas as seguintes bandeiras de luta:

- redução da jornada sem redução de salários;
- valorização do salário mínimo;
- fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias;
- redução da taxa de juros;
- igualdade entre homens e mulheres;
- reforma agrária;
- Trabalho decente;
- valorização do serviço público e do servidor público;
- educação profissional.
Força Sindical

Novo portal para recolocação no mercado de trabalho

O Ministério do Trabalho já colocou online o Portal Mais Emprego (maisemprego.mte.gov.br). O novo site utilizará uma base de dados única em todo o Brasil, integrando informações de todos os estados, do Sistema Nacional de Emprego (Sine), superintendências regionais (SRTEs), Caixa Econômica Federal e entidades de qualificação profissional.

No site o trabalhador fará consultas, terá informações sobre seu seguro-desemprego, além de inscrever-se para vagas do Sine. O usuário também poderá acompanhar seu processo de intermediação de mão de obra. Já o empregador poderá enviar requerimento de seguro-desemprego, disponibilizar vagas, consultar currículos e acompanhar os processos de seleção.

Por enquanto o serviço está disponível para o Rio Grande do Sul, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre e nas cidades de Belo Horizonte e Uberaba em Minas Gerais. Fique atento que breve o portal atenderá todos os estados da união.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Quem ganha menos paga mais impostos


Quem recebe pouco faz mais uso da renda para consumo imediato e por isso paga mais impostos indiretos como o Imposto sobre Produto Industrial (IPI, federal), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e o Imposto sobre Serviços (ISS, municipal).

Por isso, quanto mais pobre é o contribuinte mais dias de seu trabalho ao ano ele destina ao pagamento de tributos. Quem, em 2008, tinha renda familiar de até dois salários mínimos dedicou 197 dias do ano para o Leão, ao passo que, quem tinha renda familiar de mais de 30 salários mínimos comprometeu 106 dias de trabalho, três meses a menos. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Ag. Diap

CPMF: o assunto volta para indignar os brasileiros

A presidente Dilma Rousseff admitiu, dia 1º março, em um programa de TV, iniciar um debate sobre a volta de uma contribuição exclusiva para a saúde, nos moldes da extinta CPMF, caso um diagnóstico que está sendo feito pelo governo indique que faltam recursos para o setor

terça-feira, 1 de março de 2011

Metade dos que praticam o Assédio Moral também já foram assediados

Aproximadamente 20% das pessoas que trabalham sofrem algum tipo de assédio moral e 25% das pessoas que são vítimas do assédio tendem a pedir demissão do trabalho. Além disso, 50% das pessoas que praticam o assédio também já foram vitimas desse tipo de ação. O cumprimento de metas associado ao assédio pode gerar um stress bárbaro, sendo que, em algumas ocupações, se torna um pesadelo...

Relações Sindicais em novas bases

O sociólogo Luiz Werneck Vianna, em entrevista à Folha Online afirma que acabou o monopólio da política estabelecido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que o endurecimento da presidente Dilma Rousseff com as centrais sindicais é um sinal de que o novo governo, constrangido pelas circunstâncias, promove uma limpeza do Estado.

Afirma também que o sindicalismo brasileiro de hoje é uma potência, um personagem muito influente na vida republicana, não sendo mais passível de controle tal como foi no passado.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Doe Sangue para o Carnaval, salve uma Vida!


Carvaval está aí e nesta ocasião os estoques de sangue nos hospitais costumam ficar reduzidos por causa do aumento do número de atendimentos de emergência e vítimas de acidentes. Por isso, seja solidário, DOE SANGUE!

O doador deve ter idade entre 18 e 65 anos, peso acima de 50 quilos, estar alimentado e apresentar documento original com foto. Não pode doar sangue quem teve hepatite, seja portador de hepatite B ou C, Aids e usuários de drogas injetáveis.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Agora é mesmo: Salário Mínimo R$ 545

Os trabalhadores fizeram sua parte e deixaram uma mensagem importante para o governo federal: estamos unidos, articulados e dispostos a lutar!

O Senado rejeitou todas as emendas que foram propostas para alterar o projeto de lei que trata da política permanente de reajuste do salário mínimo. Das 11 emendas apresentadas hoje (23), oito foram rejeitadas em votação simbólica, votadas em bloco. As outras três emendas que foram destacadas para serem votadas nominalmente também foram rejeitadas pela maioria governista na Casa. O o texto segue direto para sanção presidencial, sem precisar retornar à Câmara dos Deputados.
Ag. BRasil

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mulheres buscam aumentar sua participação política

Em termos de avanços, os movimentos que defendem os direitos das mulheres esperam que, na atual legislatura, a bancada feminina no Congresso consiga ampliar ainda mais a participação da mulher no espaço político.

A nova bancada feminina do governo federal inicia a legislatura com renovações, mas sem ampliação em relação à legislatura anterior. São 43 deputadas e 12 senadoras, entre elas, mulheres com farta experiência política.

Para o movimento feminista, a reforma política é uma das oportunidades únicas para ampliar o debate sobre a apropriação de poder pelas mulheres, sendo de suma importância que elas não fiquem de fora da reforma política.

Congresso comemorará o Dia Internacional da Mulher com debates e propostas

As comemorações do Dia Internacional da Mulher ocorrerão no dia 1º de março em sessão conjunta do Congresso. 

Segundo a senadora Vanessa Grazziotin, não se trata de uma data para presentear, mas sim para reivindicar, o objetivo é comemorar combatendo, discutindo e propondo. 

 "Queremos ser donas do nosso destino, queremos o fim de toda a violência contra as mulheres, o fim da violência doméstica que vitima esposas, companheiras, noivas, namoradas”, diz a senadora.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Congresso Nacional: novos líderes e representantes de partidos

A sessão legislativa de 2011 tem 27 líderes ou representantes partidários em atuação na Câmara neste início da 54ª Legislatura. Além dos líderes ou representantes das 22 legendas com representação na Casa, foram formados três blocos parlamentares. Completam a lista os titulares das lideranças do Governo e da Minoria.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A luta pelo Mínimo de R$ 560 continua no Senado


Delegação de trabalhadores de todas as categorias profissionais segue junto com as Centrais Sindicais para Brasília a fim de interferir no processo de votação do Mínimo, no Senado. Assim como o governo não abre mão dos R$ 545, os trabalhadores não abrem mão dos R$ 560, que serão propostos por uma emenda do Senador Paulo Paim

3ª Conferência de Políticas para Mulheres

O combate à miséria e à pobreza das mulheres, e a promoção de sua autonomia econômica, social e política, serão os eixos da III Conferência de Políticas para as Mulheres, que deve acontecer entre os dias 12 e 15 de dezembro deste ano. Os eixos foram definidos em reunião do Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres (CNDM) dia 10/2/11. 


A III Conferência será antecedida por mobilizações em todas as regiões do país, com o intuito de potencializar o debate e os espaços de participação. Pretende-se contemplar as diversas formas de organização das mulheres brasileiras – as mulheres urbanas, do campo, das florestas, ribeirinhas e dos povos e comunidades tradicionais.

A cada 2 minutos, 5 mulheres são agredidas

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo. 

Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.

"Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e supervisor da pesquisa.

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. "A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi. Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.
Estado de São Paulo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Grandes Partidos querem aumentar com a reforma política

Tratada como prioridade do governo Dilma Rousseff e tema da agenda dos principais partidos, a reforma política, que começa a ser discutida na Câmara dos Deputados esta semana, terá como um dos principais alvos as mudanças no sistema eleitoral. Nunca houve tanto consenso sobre a importância de modificar os critérios usados para eleger ou não um deputado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Câmara aprova mínimo de R$ 545,00 a partir de março


Os trabalhadores EAA e demais categorias profissionais do país deram um recado importantíssimo ao governo federal. Estão unidos, sincronizados, tem argumentos sólidos, sabem planejar estratégias e não desistem de lutar pelos seus direitos e por justiça social.

Apesar de perder a batalha pelo aumento real do salário mínimo, na Câmara, outros embates estão próximos, como o pacote de regras para os próximos aumentos do salário, que deve completar uma solução para qualquer variação negativa do PIB e a desvinculação da correção do imposto de renda do aumento salarial.

A coesão das Centrais e a exigência dos trabalhadores para que o país mantenha o caminho do desenvolvimento sustentado está ecoando no planalto e será cada vez mais reforçada pelo movimento sindical.

Partido de Paulinho da Força sofrerá retaliação do governo

Depois de intensos debates, embora unidos e esperançosos, os trabalhadores não conseguiram emplacar um aumento real para o Mínimo.


A emenda de R$ 560 defendida pelo DEM, parte do PDT e pelas centrais sindicais, em especial pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) foi rejeitada por 361 votos contra, sendo que apenas 120 votaram a favor, além de 11 abstenções, totalizando 492 votantes. O PDT, embora rachado, liberou a bancada.


Com o resultado, a presidente Dilma mostrou que consegue controlar o PMDB e o PDT e decidiu junto com a coordenação política do governo reagir de forma exemplar contra dissidentes para evitar a contaminação da base em futuras votações importantes. Antes do resultado da votação, o

Único partido da base a bombardear a proposta de R$ 545, o PDT foi alertado pelo Planalto que será tratado a "pão e água" por causa do comportamento do partido durante a discussão do mínimo, sendo ameaçado de ser retaliado no loteamento dos cargos de segundo escalão e a perder espaço no governo. Mas apesar da contrariedade da presidente Dilma, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, será mantido no cargo. Na votação do mínimo, a bancada do PDT votou a favor do texto-base, mas ficou liberada para votar contra o governo nos destaques.
Mídia Nacional

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Votação do Mínimo é hoje

Os trabalhadores EAA e demais categorias estão mobilizados em Brasília para pressionar a Câmara dos Deputados a elevar o valor do salário acima da inflação e desatrelar a correção do IR do aumento. A votação é hoje, no Congresso. A presença dos sindicalistas e trabalhadores das Centrais Sindicais é maciça.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Votação do Mínimo

O movimento sindical brasileiro e os trabalhadores EAA em particular, estarão concentrados em Brasília hoje(15) e amanhã(16) para engrossar a massa de trabalhadores que vai acompanhar a votação do salário mínimo na Câmara Federal.

Nossa Central, a Força Sindical, liderada pelo seu presidente, o deputado Paulinho, estará fazendo um verdadeiro corpo a corpo, tentando sensibilizar os parlamentares, mostrando-lhes que o salário mínimo valorizado gera distribuição de renda e aquece o mercado. Todas as Centrais estarão presentes.
Confira o artigo de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, publicado em 15.02.11 n a Folha

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lula critica Centrais

Lula foi infeliz ao criticar as centrais sindicais, chamando-as de oportunistas por defenderem um salário mínimo de R$ 580, durante o Fórum Social em Dacar/Senegal.

Unidas, as centrais repudiaram as declarações do ex-presidente, reafirmando também a importância da garantia de aumento real do salário mínimo, ou seja, um acordo de valorização do salário e não apenas correção. Do mesmo modo, o ajuste da tabela do imposto de renda e reajuste para os aposentados, são medidas fundamentais para minimizar a injusta distribuição de renda no país.

As Centrais Sindicais CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT junto com os movimentos sociais vão realizar uma mobilização no Congresso Nacional, na próxima terça-feira (15), em defesa do salário mínimo de R$ 580 e da continuidade da política de recuperação permanente.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Centrais não abrem mão de aumento real do mínimo e vão à luta

Os sindicalistas iniciam um corpo a corpo no Congresso como reação à estratégia do governo de buscar apoio do Legislativo para o projeto que fixa o salário mínimo em R$ 545. Mobilizações de rua e paralisações também fazem parte da tática.

Nesta terça-feira, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificar as centrais sindicais de oportunistas, a presidente Dilma Rousseff mobilizou os líderes dos partidos aliados em torno do mínimo corrigido apenas pela inflação.

Mas centrais não abrem mão de um aumento real e vão à luta, intensificando as conversas com as lideranças dos partidos, pois, apesar do governo exibir maioria, o Congresso tem se mostrado um espaço favorável às demandas trabalhistas.
Ag Diap

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Governo suspende negociação do mínimo com centrais

O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho afirmou, nesta terça-feira (8), em Dacar, no Senegal, em meio ao Fórum Social Mundial, que o reajuste do salário mínimo não é mais negociável nas conversas com as centrais sindicais.

O anúncio é uma das medidas mais decepcionantes e uma má sinalização do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo Carvalho, o governo segue disposto a conversar com sindicalistas sobre a alíquota do Imposto de Renda - mas não sobre os ínfimos R$ 545 de salário mínimo oferecidos pelo governo aos trabalhadores.

Para o ministro, o governo não tem uma situação fiscal que permita ir além do previsto no acordo em vigor, que prevê o reajuste do mínimo baseado na soma da inflação anual e da variação do crescimento do PIB nos dois anos anteriores.

A decisão já era esperada por parte das centrais, que criticam o poder da equipe econômica nas negociações e a dificuldade para conversar com o novo governo, o que não se mostra como um bom começo de relacionamento.


As centrais sindicais estão convocando movimentos sociais para participar de ações contra a proposta do governo para o reajuste no valor do salário mínimo.
Com o fim das negociações com o governo, a ideia agora é direcionar a pressão para os congressistas.



A intenção é dar início, já na próxima semana, a eventos em todo o país. As centrais iniciaram a negociação defendendo o valor de R$ 580 para o mínimo, mas sinalizaram que, se o governo subisse sua proposta, haveria possibilidade de acordo. O governo, porém, permaneceu irredutível nos R$ 545.

Boom Feminino no Governo

Em seu primeiro mês de governo, a presidente Dilma Rousseff nomeou 75% mais mulheres que o governo Lula.
Gráfico publicado na Folha de São Paulo  - 8/2

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nr de empregos temporários para a Páscoa deve aumentar


Considerada uma das três melhores datas sazonais para conquista de emprego temporário, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) estima que serão abertas 70 mil vagas em todo o Brasil para a Páscoa. A expectativa é 10,5% maior que o resultado registrado em 2010.


Segundo o levantamento encomendado pela Asserttem, 28% dos trabalhadores contratados deverão permanecer no emprego após o término do contrato, representando trabalho efetivo para 19,6 mil brasileiros. Jovens sem experiência deverão preencher 22% das vagas abertas. A associação acredita que 40% do total das vagas temporárias para o período serão abertas no comércio e a remuneração deverá variar entre R$ 600 e R$ 900.
Blog do Trabalho

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mínimo e IR: impasse entre Centrais e Governo

A segunda rodada de negociações entre centrais sindicais e governo federal, dia 4/fev, terminou em impasse. Na pauta: reajuste digno do salário mínimo e aposentados e a correção da tabela do IR.

O deputado federal Paulinho da Força, explica o porquê do não entendimento: “o governo que atrelar a correção da tabela do imposto de renda em 6,71% à nossa aceitação do valor do salário mínimo em R$ 545,00 mas, nós deixamos bem claro que não aceitaremos nenhum tipo de condicionamento”.

As Centrais reafirmaram sua união não abrindo mão de suas reivindicações. Neste mesmo dia os aposentados liderados pelo Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados) se manifestaram em prol das reivindicações das centrais. 
Portal Fecomerciários

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Governo e Centrais sob pressão na questão do IR e Mínimo

Reunidos,  governo e sindicalistas recuaram em suas posições na busca de um acordo em torno do novo salário mínimo. Depois de negar que houvesse estudos no Planalto para corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, acenou com um reajuste.

Segundo o deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), "só depende de discutir qual o valor". As centrais querem que as faixas de recolhimento do IR sejam elevadas em 6,46%. Elas alegam que, congelada, a tabela da Receita Federal está retirando dos trabalhadores os ganhos salariais conquistados no ano passado.

Não foi só Mantega que mudou de posição. Paulinho admitiu que, para garantir um mínimo maior, aceitaria antecipar parte do reajuste programado para 2012. "Nós, da Força Sindical, toparíamos fazer um acordo para os dois anos (2011 e 2012)", disse. "Poderia ser uma parte de antecipação, mas tem de ter aumento real".

Nos bastidores, o governo já admite que o mínimo deverá ficar em R$ 550 e a tabela será corrigida em 4,5%. Essas decisões, porém, não serão tomadas agora. Elas irão à mesa de negociação conforme o tema evoluir no Congresso Nacional.
Ag. Diap

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pontualidade é virtude valorizada no mercado de trabalho

Ampliado teto de financiamento do FGTS para imóveis destinados a população de baixa renda

O valor do financiamento de imóveis para população de baixa renda por meio do FGTS será ampliado. Nas  regiões metropolitanas do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, o teto será de R$ 170 mil. Nas demais capitais e municípios com mais de 1 milhão de habitantes, o valor a ser financiado será de até R$ 150 mil.

Nos municípios com mais de 250 mil habitantes ou inseridos em regiões metropolitanas, o teto será de R$ 130 mil; naqueles com mais de 50 mil habitantes, passará a ser de R$ 100 mil e de R$ 80 mil para as demais cidades do país.

A decisão tomada dia 2/fev pelo Conselho Curador do FGTS beneficiará pessoas  cuja renda familiar máxima seja de R$ 4,9 mil para regiões metropolitanas e municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes e de R$ 3,9 mil para as demais regiões do país.

De acordo com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que preside o conselho, a medida traz equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário. Segundo ele, desde 2007 não havia reajuste desses valores.

A taxa nominal de juros das operações destinadas a esse financiamento na área habitacional para população de baixa renda está fixada em 6% ao ano mais Taxa Referencial. Essa taxa pode chegar a 5% com subsídios para famílias com renda de até R$ 2.790.

O FGTS pode financiar até 90% do valor de imóveis novos ou usados, sendo o prazo de pagamento de até 30 anos. A resolução do conselho entra em vigor a  partir da sua publicação, quando a Caixa começa a operar com os novos valores.
Pedro Peduzzi - Agência Brasil

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Força não aceita mínimo de R$ 545

O secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, vai conversar separadamente com cada uma das seis centrais sindicais antes da reunião geral marcada para sexta-feira (4), quando deverá ser fechado o acordo sobre o reajuste do salário mínimo. Hoje (2), a conversa foi com a Força Sindical e contou com a participação do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Segundo o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Perreira da Silva, o Paulinho, o ministro Mantega está apelando às centrais que aceitem o valor proposto pela área econômica, de R$ 545, "com o argumento da responsabilidade fiscal, da questão dos gastos, que o governo vai ter de fazer contingenciamento". Em compensação, segundo Paulinho, a equipe econômica do governo poderia discutir a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Segundo narrou Paulinho, o ministro Mantega disse, na reunião, que o salário mínimo acima dos R$ 545 seria visto como gasto e criaria expectativa de mais inflação pelo mercado. O sindicalista respondeu que, para a Força Sindical, é muito difícil fazer um acordo que não contemple o reajuste maior do salário mínimo.

Segundo o presidente da Força, o governo também precisa enviar ao Congresso, junto com a medida provisória do salário mínimo, a formalização da política de valorização do mínimo com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB). “Queremos que a presidenta Dilma mande na medida provisória o atual acordo, [que tem como base de reajuste] a inflação mais o PIB do ano anterior. Queremos que ela coloque essa política na medida provisória que será enviada ao congresso para que possamos aprová-la e ter validade para os quatro anos”.
Roberta Lopes - 
Agência Brasil

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Redução da Jornada

Pelo menos 44% dos deputados que tomarão posse nesta terça-feira (1º/fev) apoiam a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem a diminuição de salário - bandeira histórica do movimento sindical. O levantamento foi realizado pelo Portal G1. Dos 414 parlamentares que participaram, 229 disseram "sim", 116, "não", e 69 não souberam responder.

Seaac Americana entrega material escolar

O Seaac de Americana e Região fez como de costume, no mês de janeiro antes do início das aulas, a entrega do material escolar para os filhos e filhas dos seus associados.

A ideia é antiga, mas todo ano toma fôlego com mais energia e reforça a importância da busca por uma educação de qualidade. Discussão constante no mundo do trabalho e ponto essencial a ser pensado por um sindicato-cidadão.

O Seaac se preocupa com a melhora na educação, pois,  entendemos que um país com justiça social só poderá ser construído através da educação de qualidade para todos. E a cidadania começa a ser apreendida nos primeiros anos da escola.

Como complemento, sugerimos aos pais que incentivem a leitura de bons livros, as visitas às bibliotecas e museus, tão essenciais para desenvolvemos habilidades e sensibilidade ao longo da vida.

Este ano, como o ano passado, as sacolas que irão junto ao material são recicláveis e tem o intuito de substituir as sacolas plásticas dos supermercados que são inadequadas para consumo e para o meio ambiente.

Além de entregar o material na sede e subsedes, os diretores e funcionários, desejam muita energia para que as crianças tenham um ano escolar proveitoso e consciente na busca de conhecimento!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tabela do IR: Ministro tenta azedar reunião entre governo e sindicalistas

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tentou azedar a reunião entre sindicalistas e governo, declarando no dia 27/jan a inexistência de qualquer estudo para corrigir a tabela do IR da pessoa física, que, caso não aconteça vai morder boa parte dos ganhos reais obtidos pelos trabalhadores nas campanhas salariais de 2010. Na reunião entra as Centrais e o Planalto, dia 26/jan, da qual ele não participou, o Governo sinalizou com a possibilidade de reajustar a tabela em 4,5%.

Como reação à declaração do ministro e mediante uma possível frustração de acordo com as Centrais, o presidente da Força Sindical, assegura que as entidades vão recorrer à Justiça para garantir a revisão da tabela. Vale lembrar que em 18 de janeiro as Centrais protocolaram uma Ação Civil Pública (com pedido de liminar), reivindicando o reajuste da tabela do IR de acordo com o índice do INPC acumulado em 2010; a saber: 6,47%. Vamos aguardar.

Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi comemorado no Brasil pela primeira vez, dia 28 de janeiro.O objetivo da data é centralizar manifestações para alertar e sensibilizar a sociedade. Para isso, atos, seminários e protestos foram programados em vários estados. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, 25 mil brasileiros são vítimas do trabalho escravo em diversas regiões, com destaque para os estados mais pobres, entre eles Maranhão, Piauí e Pernambuco.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Haverá grande demanda por profissionais qualificados

As reservas brasileiras de petróleo e gás na região do pré-sal, aproximadamente 800 km de comprimento entre o Espírito Santo e Santa Catarina e largura média de 200 km) estão estimadas entre 50 e 100 bilhões de barris.

A maior empresa petrolífera brasileira, a estatal Petrobras, já se prepara para a exploração dessa riqueza, com a perspectiva de que sua exploração comercial se firme a partir de 2014 e consolide-se por volta de 2030, quando se acredita que o Brasil possa ser um dos cinco maiores produtores do mundo.

Além da exploração específica da região do pré-sal (que demandará investimentos estimados em mais de US$ 200 bilhões ao longo dos próximos anos, segundo especialistas) e do segmento produtivo de petróleo e gás (que inclui prospecção, refinarias, distribuição, indústria petroquímica, etc.), inúmeros setores serão estimulados, como a indústria naval, a metalúrgica, a de construção civil, a prestação de serviços, comércio e todas as áreas que orbitam e terão contato direto ou indireto com esse fenômeno. Exemplo notável desse envolvimento multissetorial é o setor imobiliário, que já vem sendo aquecido nas cidades litorâneas próximas às regiões da área de exploração do pré-sal. 



Para se ter uma idéia da demanda enorme que haverá por profissionais qualificados, somente a Petrobras deve contratar mais de 200 mil pessoas até 2013 para atender às necessidades do projeto do pré-sal.

Às empresas que direta ou indiretamente se beneficiarão da exploração do pré-sal cabe planejar seu crescimento e investir desde já na organização ou na contratação de estruturas destinadas a oferecer capacitação a seus colaboradores, para que todos estejam preparados no momento em que a demanda de fato se concretizar.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Começou Negociação com Centrais, embora sem avanços na primeira rodada

Terminou sem avanços a primeira reunião entre o governo e as centrais sindicais para negociar o reajuste do salário mínimo. A proposta apresentada pelo secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, foi de R$ 545 para o mínimo e mais 80% do índice de reajuste do mínimo para o aumento dos aposentados. As centrais sindicais defendem salário mínimo de R$ 580, além de 10% de reajuste para os aposentados e mais a correção da inflação na tabela do IRPF.

"Nenhum de nós estava esperando chegar aqui e sair com tudo resolvido. Reclamamos porque não estávamos sendo recebidos pelo governo. Agora temos a garantia de que, em qualquer coisa que diga respeito aos trabalhadores do Brasil, serão ouvidas as centrais sindicais. Isso é uma coisa que conseguimos com o governo Lula e não tínhamos garantia no governo Dilma", afirmou o presidente da Força Sindical e deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).

Mesmo sem avanço nas propostas do governo, os sindicalistas disseram ter saído satisfeitos com a instalação da mesa de negociações e o agendamento de um novo encontro na próxima quarta-feira 2/fevereiro.
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