NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Chuvas de verão colocam milhões de brasileiros em risco!


Fonte: DW Brasil
Foto: Amanda Perobelli
Em Minas Gerais, mais de 17 mil pessoas estão desalojadas e outras seis morreram por causa das chuvas fortes que atingem praticamente todo o estado, de acordo com boletim da Defesa Civil de Minas Gerais divulgado nesta segunda-feira (10/01). O órgão não considera nesta conta, até o momento, os dez mortos no acidente em Capitólio, onde uma placa rochosa se desprendeu e atingiu dezenas de pessoas no último sábado.

Apesar de não serem esperadas para o Nordeste neste período, precipitações também castigaram a Bahia. Mais de 850 mil pessoas foram afetadas, 26 morreram e duas estão desaparecidas, segundo a Defesa Civil estadual.

O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, aponta que pelo menos quatro municípios baianos - Vitória da Conquista, Teofilândia, Ruy Barbosa e Feira de Santana - estavam em situação de emergência por causa de estiagem quando foram atingidos pela água.

"A região afetada pelas chuvas [na Bahia] é caracterizada por intensa estiagem", afirma Alves. Ele explica que as chuvas são esperadas no estado somente entre março e junho.

"O estado praticamente não tem referência para lidar com esse tipo de desastre natural, não tinha um preparo. A maior parte das cidades afetadas nunca teve esse tipo de evento", diz o secretário nacional.

O mesmo ocorreu em Minas Gerais, onde pelo menos quatro municípios que sofrem com os desastres causados pelas chuvas este mês - Almenara, Rio do Prado, Ponto dos Volantes e Bertópolis - também tinham decreto de estiagem para o período.

"Estes são apenas alguns exemplos de municípios que estão em situação de emergência tanto pelo desastre decorrente das chuvas quanto pela estiagem", diz o secretário nacional da Defesa Civil.

O Brasil não tem dados oficiais sobre as cidades mais vulneráveis à ocorrência de desastres naturais de grande porte, mas o Serviço Geológico Brasileiro monitora áreas consideradas propensas a desabamentos, inundações, deslizamentos de rochas, etc. Atualmente, o Serviço considera que 1.601 cidades têm "alto e muito alto risco" de deslizamentos de terra, inundações, enxurradas e queda de rochas, o equivalente a 28,74% do território brasileiro.

"O Brasil é marcado por desastres naturais entre novembro e abril por conta do período chuvoso, quando ocorrem grandes acumulados pluviométricos distribuídos sobretudo entre as Regiões Norte, Centro Oeste e Sudeste", aponta o coordenador-geral substituto de Operação e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Giovanni Dolif.

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