NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

quinta-feira, 9 de março de 2017

Só 16% dos presidentes de empresas no Brasil são mulheres

Fonte: Fecomerciários c/informações G1
As mulheres já representam mais de 49% do mercado de trabalho mundial, segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), mas ainda têm pouca representatividade em cargos de liderança.

O índice de mulheres em cargos de CEOs e de diretorias executivas no Brasil chegou a 16% em 2017, segundo a pesquisa International Business Report (IBR) – Women in Business, da Grant Thornton. No ano passado, o índice era de 11% e em 2015 era de apenas 5%.

“A ascensão de mulheres aos cargos de liderança é resultado natural de alguns fatores como perfil empreendedor, excelente qualificação e melhor sensibilidade da mulher que exerce cargos de liderança, na busca de resultados e também no relacionamento e engajamento de sua equipe”, afirma Madeleine Blankenstein, sócia da Grant Thornton. A pesquisa foi feita com mais de 2.500 empresas em 36 países, sendo 150 executivos brasileiros.

Mulheres na liderança
Em cargos gerenciais e de liderança, cerca de 19% das empresas brasileiras têm mulheres, índice menor que a média global de 25%. O Brasil está empatado com o Reino Unido (19%) e à frente apenas da Alemanha (18%), Índia (17%), Argentina (15%) e Japão (7%). Lideram o ranking Rússia (47%), Indonésia (46%) e Estônia, Filipinas e Polônia (40% cada).


O estudo também aponta que 53% das companhias brasileiras não possuem mulheres em cargos de liderança. Neste quesito, o Brasil está pior do que a média global (34%), ao lado do Japão (67%), Malta (56%), Alemanha (54%) e Argentina (53%), entre os países com os piores indicadores.

Nos Estados Unidos, o número de empresas que não possui mulheres líderes é de 31%. Rússia com 0%, Filipinas com 6% e Nigéria 9% apresentam os melhores índices.

Por setor
O setor de viagens, turismo e lazer é o que mais emprega mulheres em cargos de alta gerência globalmente, com 37%; tecnologia, TI & telecomunicações, tem 28%; educação e serviço social, também com 28% e outros serviços totalizam 33%. Já os setores de serviços financeiros (16%); agricultura, silvicultura e pesca e extração e mineração (19%) são os que menos empregam mulheres líderes.

Na América Latina, o setor de transporte tem 31%; tecnologia, TI & telecomunicações, 30% e viagem, turismo & lazer, com 27%; outros serviços totalizam 33%. Os indicadores mais baixos são educação (0%), finanças (6%) e saúde (7%).

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