NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Lei Maria da Penha completa 10 anos com queda de feminicídios

A Lei Maria da Penha completa dez anos de existência. Sancionada em 2006, a lei protege mulheres contra violência doméstica.

Segundo a pesquisa Avaliando a Efetividade da Lei Maria da Penha, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no ano passado, estima-se que a lei tenha reduzido em cerca de 10% a projeção de homicídios domésticos que era calculada antes de a lei ser sancionada.

No país, a taxa de assassinatos de mulheres dentro de casa era de 1,1 para cada 100 mil habitantes em 2006 e passou para 1,2 para cada 100 mil habitantes em 2011. Embora não tenha revertido os números, a legislação ajudou a travar o aumento da violência.

Autora da lei, a deputada Jandira Feghali afirma que, nesses 10 anos, as pessoas passaram se sentir mais protegidas. "Essas mulheres buscam proteção porque também há a superação da impunidade.Nós já tivemos 300 mil vidas salvas, 90 mil prisões em flagrante", diz.

Origem 
O nome da lei é emprestado de Maria da Penha Maia Fernandes, farmacêutica que sofreu tentativa de homicídio pelo próprio marido em 1983. Após levar um tiro de Marco Antônio Heredia Viveiros, a mulher ficou paraplégica. Depois de se recuperar, ela foi mantida em cárcere privado e sofreu nova tentativa de assassinato, dessa vez por eletrocução. Maria da Penha teve de recorrer à Justiça para sair de casa com as três filhas. Nove anos depois da segunda tentativa de homicídio, Heredia foi condenado a oito anos de prisão. Ele foi libertado em 2002. As denúncias de violência doméstica podem ser feitas pelo canal Ligue 180 ou pelo Disque 100.

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