NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Helena participa do 5º Encontro de Mulheres Sindicalistas


Fonte/Foto: CNTC
Diálogos sobre o Mundo do Trabalho: Desafios para a Autonomia Econômica das Mulheres. Esse foi o tema do 5° Encontro com Mulheres Sindicalistas, promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, no dia 4 de março, no Hotel Nacional, em Brasília. Cerca de 100 dirigentes sindicais de várias partes do país participaram do evento. 

No encontro, os temas abordados foram os desafios no mercado de trabalho e as políticas de cuidado sob a perspectiva de gênero. “A autonomia econômica é a chave para abrir todas as portas para as mulheres romperem com o preconceito de gênero, discriminação e desrespeito em todos os mundos do trabalho,” declarou a secretária da SPM, Eleonora Menicucci, durante a abertura do evento que destacou também as diferenças salariais entre mulheres e homens. 



Em 2013, conforme pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a população brasileira somava mais de 200 milhões de habitantes, dos quais mais da metade (51,4%) eram mulheres, sendo a maioria negra. Considerando o recorte de gênero e raça, houve alta na taxa de precarização do trabalho, sendo o norte e o nordeste as regiões com índices mais elevados, tendo como alguns fatores as empregadas sem carteira de trabalho assinada, trabalhadoras por conta própria, as não remuneradas, as trabalhadoras para o próprio consumo e empregadoras para até cinco empregados.

Ainda de acordo com o Ipea, em 2015 existiam cerca de 14,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras terceirizadas, representando 32,5% dos empregados com carteira assinada. Além disso, segundo a pesquisadora da UFMG, 40% dos trabalhadores terceirizados são mulheres. “No Brasil, nas últimas décadas, a participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou consideravelmente, mas, esse movimento não foi acompanhado por mudanças na esfera familiar. Elas continuam a serem as principais responsáveis pelos trabalhos domésticos e a educação dos filhos,” disse.

Autonomia econômica 
A série de encontros com mulheres sindicalistas, promovido pela SPM tem como objetivo discutir os avanços e desafios para aprimorar a formulação de políticas públicas para a promoção da autonomia econômica das mulheres.   

Helena Ribeiro, secretária geral da Federação dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo (FEAAC), presidenta do SEAAC AM e secretária estadual de Políticas para Mulheres da Força Sindical participou do evento.

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