NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Sindicatos se opõem a intenção do governo de mudar aposentadoria

Fonte: Folha de S.Paulo
Líderes de Centrais Sindicais disseram ser contra a reforma da Previdência e defenderam que o momento é para decidir medidas para retomada do crescimento e aumento do emprego.

A oposição da UGT, Força Sindical, CUT, CTB e Contag, entre outras, ocorreu tanto na parte reservada da reunião que discutiu as mudanças, no Palácio do Planalto, quanto na saída do encontro.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo apurou, todas as centrais manifestaram sua posição contrária, mas aceitaram participar das reuniões do fórum nos próximos dois meses para discutir e avaliar propostas para uma reforma previdenciária.
Essa decisão dos líderes sindicais chegou a ser comemorada pelo governo, para quem o pior seria as centrais abandonarem as reuniões.

Prato feito
Na reunião desta quarta-feira (17/2), o governo apresentou sete temas para serem discutidos no prazo de 60 dias. O governo quer discutir, por exemplo, demografia e idade média das aposentadorias, diferença nas regras de aposentadoria de homens e mulheres e unificação de regras para trabalhadores dos setores público e privado.


O presidente da CUT, Vagner Freitas, criticou a decisão do governo de não apresentar uma proposta de reforma da Previdência ?o governo optou por levar apenas temas, para evitar ser criticado de entregar um "prato feito".

Para o sindicalista, o objetivo do governo foi evitar "implodir o fórum em uma primeira reunião". Na avaliação da entidade trabalhista, há um "equívoco de debate" e a discussão de mudanças não é prioritária neste momento.

O ministro Nelson Barbosa (Fazenda) afirmou que o processo de envelhecimento populacional exige um aperfeiçoamento das regras previdenciárias, mas sem desrespeitar direitos adquiridos.

Convergência
O ministro Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência) afirmou que a orientação da presidente Dilma Rousseff é tentar construir uma "convergência forte" em torno de uma proposta previdenciária. Segundo ele, o governo federal buscará entendimento no Congresso e não tem ainda posição fechada sobre nenhum dos temas que serão debatidos.

Ele afirmou esperar que as alterações tenham consenso. O governo pretende fechar em abril e enviar em maio ao Congresso "a proposta que achar correta".

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