NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Governo não tem vagas para treinar desempregados

As centrais sindicais consideram que o governo não tem estrutura para bancar cursos de qualificação profissional para os desempregados que pedirem o seguro-desemprego pela primeira vez. Pela atual regra, o curso é obrigatório quando o trabalhador solicita o benefício pela segunda vez em um prazo de dez anos.

A mudança, em estudo no Ministério da Fazenda, será discutida com os sindicalistas na segunda-feira e tem como objetivo controlar gastos públicos com o pagamento. No ano passado, 90 mil desempregados fizeram cursos de qualificação para conseguir receber o seguro.


O Ministério do Trabalho informa que o MEC (Ministério da Educação), responsável pelos cursos, tem capacidade para atender via Pronatec 1,4 milhão de pessoas por ano; no ano passado, foram 7,8 milhões os que sacaram o seguro-desemprego. O programa do MEC não atende apenas a desempregados, mas diz que eles têm prioridade na inscrição. O Ministério do Trabalho não soube informar quantos pediram o seguro pela segunda vez e, portanto, eram obrigados a fazer o curso.

Contrária à mudança, a Força Sindical já entrou no STF para impedir prejuízo ao trabalhador com as novas regras para pagar o benefício. "O governo vai prejudicar o desempregado. Quem vai pagar os custos para ele chegar ao local do curso? Vai ter curso para todos? Não há estrutura para isso", diz Sérgio Luiz Leite, representante da Força no Codefat (conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Os recursos do fundo são destinados a pagar o seguro e outros benefícios. Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), os gastos com seguro e abono salarial devem atingir cerca de R$ 45 bilhões neste ano, quase 1% do PIB brasileiro.
Fonte: Força Sindical

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