A Repórter Brasil apresentou dia 8 de maio, o relatório
“Brasil Livre de Trabalho Infantil: o debate sobre as estratégias para eliminar
a exploração de crianças e dolescentes”, estudo detalhado sobre a exploração de
crianças e adolescentes no país. O documento tem como objetivo fortalecer o
debate sobre como aprimorar o combate e erradicar tal prática.
Em um rápido resumo o relatório afirma que passado um
primeiro momento de grande arrancada na prevenção e eliminação do trabalho
infantil no Brasil, do início dos anos 1990 a meados dos anos 2000, o país
enfrenta um novo desafio para manter o ritmo de queda. Enquanto a primeira fase
foi marcada pela retirada de crianças e adolescentes das cadeias formais de
trabalho, o novo desafio são as piores formas, que o poder público tem mais
dificuldade de alcançar.
Segundo o Censo, em 2010 havia 3,4 milhões de brasileiros de
10 a 17 anos trabalhando. O total caiu 13,4% desde 2000, mas a frequência entre
10 a 13 anos aumentou 1,5%. O desafio é alcançar esse segmento, onde estão as
piores formas de trabalho infantil.
Para debater os diferentes aspectos do problema, o relatório
“Brasil Livre de Trabalho Infantil” introduz com dados gerais e as dificuldades
a serem enfrentadas no campo político, da justiça e cultural. Na sequencia,
traz quatro capítulos, analisando em profundidade as piores formas de trabalho
infantil, debruçando-se sobre o trabalho doméstico, o urbano informal e
ilícito, o trabalho rural e a exploração sexual comercial de meninas e meninos.
Fonte: Repórter Brasil -
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