NOTA DE REPÚDIO AO TARIFAÇO

O SEAAC de Americana e Região, representante de trabalhadores de diversas categorias, repudia o “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciado de forma intempestiva pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, sem base econômica, fere acordos internacionais e revela claramente a existência de um conluio com a extrema-direita brasileira, que atua junto ao presidente americano traindo os interesses nacionais e buscando intimidar o Supremo Tribunal Federal.

Os impactos preocupam a nossa entidade, visto que a sobretaxa poderá causar danos à economia e principalmente à classe trabalhadora, pois ameaça diretamente a indústria, o agronegócio e diversos setores produtivos. Além disso, a descabida medida tende a encarecer o custo de vida, atingindo diretamente o povo brasileiro. Destacamos a resposta firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa do Brasil e aprovamos que sejam utilizados todos os instrumentos legais para proteger nossa economia.

A DIRETORIA

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Guedes admite auxílio emergencial para metade dos contemplados em 2020

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O que é o IFA?

Pfizer solicita registro definitivo da sua vacina

Fabricante da ivermectina diz que remédio não funciona contra covid-19: Mesmo sem eficácia, vermífugo vem sendo promovido com entusiasmo por Bolsonaro e Ministério da Saúde como parte de "tratamento precoce" contra a covid-19.


Fonte/Imagem: DW BR
A farmacêutica americana Merck, empresa que desenvolveu a ivermectina nos anos 1980 e até hoje é a principal fabricante, afirmou na quinta-feira (04/02) que não existem evidências sobre a eficácia do medicamento contra a covid-19. 

Em comunicado publicado em seu site, a empresa afirmou que, segundo suas análises:

Não há base científica para um efeito terapêutico potencial contra covid-19 nos estudos pré-clínicos. Não há evidência significativa para atividade clínica ou eficácia clínica em pacientes com a doença covid-19.

Há uma preocupante falta de dados de segurança na maioria dos estudos conduzidos para detectar se a ivermectina tem efeito contra a covid-19.

A partir dessas conclusões, a empresa afirma: "Não acreditamos que os dados disponíveis sustentem a segurança e a eficácia da ivermectina além das doses e dos grupos indicados nas informações de prescrição aprovada por agências regulatórias." Assim, o medicamento só deve ser usado para sua função original: como vermífugo usado para promover a eliminação de vários parasitas do corpo, e não como tratamento contra o coronavírus.

Remédio promovido por Bolsonaro
Mesmo sem evidências que apoiem seu uso contra a covid-19, a ivermectina, assim como a hidroxicloroquina – outro remédio ineficaz contra o coronavírus –, se tornou uma das drogas favoritas do governo Jair Bolsonaro. O presidente incentiva regularmente o uso do vermífugo como parte de um "tratamento precoce" contra a covid-19 e o remédio foi incluído nos assim chamados "kit covid" distribuídos pelo governo.

Em janeiro, o Ministério da Saúde chegou a lançar um aplicativo que recomendava o uso de altas doses de ivermectina, até mesmo em bebês. O app saiu do ar após uma enxurrada de críticas. No mesmo mês, Bolsonaro afirmou, sem apresentar dados, que a suposta baixa taxa de óbitos por coronavírus em países africanos tem relação com a distribuição em massa da ivermectina.

O incentivo de Bolsonaro e do Ministério da Saúde levou a uma explosão no Brasil do consumo de ivermectina e outros medicamentos sem eficácia contra covid-19. Um levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF) mostrou em janeiro que as vendas de hidroxicloroquina duplicaram de 963.596 unidades em 2019 para 2,02 milhões em 2020. Já as vendas da ivermectina cresceram 557%. Segundo levantamento da BBC Brasil. o governo já gastou quase R$ 90 milhões para adquirir carregamentos de cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, entre outros medicamentos sem efeito comprovado contra covid-19.

Na quinta-feira, durante sua live semanal, Bolsonaro admitiu que a hidroxicloroquina pode ser simplesmente "um placebo" contra a covid-19. "Pode ser que lá na frente falem: a chance é zero, era um placebo. Tudo bem, paciência. Me desculpa, tchau. Pelo menos não matei ninguém", disse.

No entanto, a hidroxicloroquina não é simplesmente um placebo. A bula do remédio lista uma série de possíveis efeitos colaterais, como diarreia, náusea, dor abdominal, falta de apetite, constipação, vertigem, tremor, febre, coceira, lesões de pele, entre outros.

A fabricante adverte, ainda, que o medicamento deve ser usado com cautela em pacientes com doenças hepáticas ou renais e com problemas cardíacos. Além disso, ele é contraindicado para crianças com menos de seis anos. Mesmo assim, o Ministério da Saúde promoveu seu uso até mesmo em bebês por meio de seu aplicativo.

Especialistas igualmente advertem que a política do governo em promover esses remédios sem eficácia tem incentivado uma falsa sensação de segurança entre parte da população, incentivando mais indivíduos a se exporem à covid-19.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Sem doses suficientes, Brasil se cala na OMC para evitar crise com Índia.

Fonte: UOL
Numa mudança de sua postura diante da vulnerabilidade do país diante do abastecimento de vacinas, o Itamaraty optou por permanecer em silêncio durante uma reunião na Organização Mundial do Comércio (OMC), nesta quinta-feira, que tratou da proposta da Índia de permitir a quebra de patentes dos imunizantes.

Brasília, ao lado de países ricos, passou meses bloqueando uma proposta dos indianos e sul-africanos para suspender as patentes de vacinas e permitir que o imunizante seja produzido em sua versão genérica. Sem a patente, vacinas poderiam ser produzidas por laboratórios em outras partes do mundo, acelerando o acesso dos produtos a milhões de pessoas e por preços mais baixos (...) 

A postura de silêncio do Brasil ocorre num momento que, dentro da própria Europa, algumas vozes alertam para os riscos de se manter o monopólio das vacinas nas mãos do setor privado. O bloco, durante a reunião da OMC, insistiu no fato de que quebrar patentes poderia minar os incentivos para que as empresas invistam em inovação e na busca por novas curas.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

SEAAC volta a promover cursos: dia 22, “LGPD”

Helena em curso promovido pelo SEAAC: tradição!

O SEAAC promove dia 22 de fevereiro, das 9 às 12 horas, o “Curso sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, ministrado pelo professor Gilson Gonçalves, palestrante vencedor de vários prêmios relevantes no Brasil. O curso será on-line pelo aplicativo “Zoom” e as inscrições podem ser feitas até o dia 17 de fevereiro, às 17 horas, pelo e-mail:
administrativo@seaacamericana.org.br 


Serão disponibilizadas 50 vagas e será respeitada a ordem de inscrição. Os trabalhadores associados poderão participar gratuitamente. Os não associados terão uma taxa de R$ 120,00. “Estamos retomando nossa tradição de colaborar na formação profissional das categorias que representamos. O Gilson é um grande profissional. Há anos ministra cursos para o nosso Sindicato e os trabalhadores voltam a dispor desta importante ferramenta para o seu crescimento profissional e pessoal”, comentou a presidenta do SEAAC, Helena Ribeiro da Silva.

O texto da LGPD entrou em vigor no ano passado. A lei foi criada para promover a proteção dos dados pessoais. As sanções para o descumprimento entram em vigor em agosto, com punições que podem chegar a 2% do faturamento da empresa até o limite de R$ 50 milhões.

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 04 de fevereiro de 2021)

Violência contra idosos

Brasil aposta em mais duas vacinas

O fim melancólico da força-tarefa da Lava Jato no Paraná


Fonte/Imagem: DW BR
Sem alarde ou protestos, núcleo original da operação que sacudiu o mundo político entre 2014 e 2018 é extinto. Casamento tumultuado com bolsonarismo e escândalo de vazamento de mensagens aceleraram declínio. 

O Ministério Público Federal (MPF) do Paraná informou nesta quarta-feira (03/02) que a força-tarefa da Lava Jato "deixa de existir" como núcleo isolado após quase sete anos de atuação. A medida estava prevista desde dezembro.

Desde 1º de fevereiro, uma nova estrutura passou a vigorar, com a responsabilidade dos casos sendo transferida para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná. Dos 14 procuradores da República que ainda atuavam na força-tarefa da Lava Jato paranaense, quatro passam a integrar o Gaeco do Paraná, com mandato até agosto de 2022. Os outros dez membros da força-tarefa devem continuar a atuar na operação até 1º de outubro, porém sem dedicação exclusiva e a partir de suas lotações de origem. Nenhum desses procuradores está baseado em Curitiba, que sediou a força-tarefa por mais de meia década

Alessandro José de Oliveira, que coordenava a força-tarefa de Curitiba, vai assumir o núcleo da Lava Jato no Gaeco paranaense. "O legado da Força-Tarefa da Lava Jato é inegável e louvável considerando os avanços que tivemos em discutir temas tão importantes e caros à sociedade brasileira", disse Oliveira, em nota distribuída pelo MPF.

O texto ainda traz um balanço dos quase sete anos de operação: 79 fases, 1.450 mandados de busca e apreensão, 211 conduções coercitivas, 132 mandados de prisão preventiva, 163 mandados de prisão temporária, 130 denúncias, 533 acusados, 278 condenações. De acordo com o MPF, mais de R$ 4,3 bilhões foram devolvidos por meio de 209 acordos de colaboração e 17 de leniência.

Até o momento, o fim da força-tarefa não gerou movimentação ou protestos nas redes, em contraste com as fases douradas da Lava Jato paranense, quando movimentos mobilizavam militantes nas ruas em apoio à operação. Já o núcleo da Lava Jato no Rio de Janeiro deve ter o mesmo fim em abril, quando seus procuradores serão remanejados para o Gaeco fluminense.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

SEAAC: Palestra sobre LGPD esgotou número de vagas

Diretor José Carlos participou da palestra on-line

O SEAAC de Americana e Região realizou no último dia 28 de janeiro a Palestra “Giro pela LGPD”, com o renomado professor Gilson Gonçalves. As 100 vagas gratuitas disponibilizadas para os trabalhadores das diversas categorias que o Sindicato representa foram preenchidas. On-line, através do aplicativo Zoom, o evento foi elogiado pelos participantes que puderam interagir e tirar dúvidas com o renomado professor Gilson Gonçalves. 

Na abertura da palestra a Diretora de Administração e Finanças, Gislaine Sacilotto da Silva, disse que o SEAAC retomava a importante missão de oferecer aperfeiçoamento profissional aos trabalhadores e estava satisfeita com a adesão rápida, preenchendo as 100 vagas disponíveis. O empregado do Setor Associativo do SEAAC, Rodolfo Cia, disse que o interesse pela palestra fez com que a diretoria iniciasse tratativas para realizar o Curso sobre LGPD, com conteúdo mais aprofundado.

O QUE É LGPD?
A LGPD é a sigla da Lei Geral de Proteção de Dados. Entrou em vigor em setembro de 2020 e objetiva promover a proteção dos dados pessoais de todo cidadão, estabelecendo novas regras no que diz respeito ao tratamento da privacidade e segurança das informações. Os artigos da LGPD sobre sanções administrativas para quem desrespeitar as regras ainda não estão valendo. Por força da Lei 14.010/20 as sanções entram em vigor a partir de 1º de agosto de 2021. As punições podem chegar até 2% do faturamento com limite de R$ 50 milhões! 

Luciano Domiciano (Assessoria de Imprensa, 02 de fevereiro de 2021)

Teorias da conspiração avançam!

Conta de luz permanece com bandeira amarela em fevereiro

A bandeira tarifária das contas de luz permanecerá na cor amarela em fevereiro, informou nesta sexta-feira (29) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. O valor é o mesmo que havia sido estabelecido para janeiro. 

Segundo a agência, apesar de fevereiro ser um mês tipicamente mais chuvoso, os reservatórios das hidrelétricas seguem em recuperação lenta, o que demanda maior contenção do consumo.  

"A combinação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica sinaliza patamar desfavorável de produção de energia pelas hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)", informou a Aneel.

O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala que vai de verde (sem taxa extra) para amarela (taxa extra de R$ 1,34 por 100 Kw/h) e, no pior cenário, para a vermelha (R$ 6,2 por 100 Kw/h). 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Iniciada primeira fase do Open Bank

Covax enviará vacinas para a América Latina

Um governo entre a crueldade e a burrice

Fonte/Imagem: DW Brasil/Thomas Milz
Seja no Enem, na anunciada privatização das estatais, na economia ou na gestão da pandemia: Bolsonaro e seus ministros parecem não dar uma dentro, e o país afunda no caos. Seria má-fé ou pura incompetência?

"Nunca atribua à malícia o que pode ser adequadamente explicado pela burrice" – diz o provérbio inglês que ficou conhecido como Navalha de Hanlon. É frequentemente citado para questionar teorias da conspiração. 

A questão da hora é saber se o presidente Jair Bolsonaro está levando o Brasil deliberadamente ao caos ou se tudo não passa de um acidente de percurso. Seja no Enem, na anunciada privatização de empresas estatais, na política econômica ou na luta contra a pandemia: Bolsonaro e seus ministros parecem não estar conseguindo dar uma dentro. Para onde quer que se olhe atualmente, reina o caos no Brasil.

Vejamos outros países: dificilmente alguém duvidaria que os problemas dos países europeus com a aquisição de vacinas contra o coronavírus se baseiam em um mau planejamento, ou seja, em uma espécie de estupidez; quem iria querer acusar os políticos de agir de forma maldosa, ou seja, dificultando conscientemente a compra de vacinas? Mesmo governantes autocráticos tentam ser capazes de mostrar sucesso na luta contra o vírus. Porque deixar o próprio povo sofrer é algo que só os espíritos sádicos ousam fazer.

Maldade ou estupidez?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Brasil fez a pior gestão do mundo na pandemia, diz estudo.


Fonte/imagem: DW Brasil
Nenhum país do mundo lidou de forma tão ruim com a pandemia do novo coronavírus como o Brasil, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (28/01) por um instituto australiano. 

O Instituto Lowy, baseado em Sidney, abordou a reposta à crise em 98 países, com base em seis critérios: mortes confirmadas; casos confirmados; casos por cada milhão de habitantes; mortes por milhão de habitantes; casos em proporção à testagem; testes por cada mil habitantes.

Dentro desses critérios, o instituto colocou a Nova Zelândia como o país que deu a melhor resposta à covid-19, com fechamento de fronteiras, lockdowns pontuais e um estrito programa de testagem por parte do governo da social-democrata Jacinda Ardern.

Do outro lado da tabela, em último lugar, aparece o Brasil, com mais de 220 mil mortes confirmadas, provável subnotificação de casos e um governo de extrema direita que, durante toda a pandemia, minimizou seus perigos e ignorou as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na parte debaixo do ranking, antes do Brasil, aparecem México, Colômbia, Irã, Estados Unidos e Bolívia. Na de cima, a Nova Zelândia é seguida por: Vietnã, Taiwan, Tailândia, Chipre, Ruanda, Islândia e Austrália.

O melhor país latino-americano no ranking é o Uruguai, em 12º. Da União Europeia (UE), a mais bem colocada é a Letônia, na nona colocação. A Alemanha, maior economia do bloco e que conseguiu controlar a primeira onda da covid-19 com relativo sucesso, viu as mortes dispararem desde o fim de 2020 e ocupa apenas a 55ª posição na lista dos 98 países avaliados.

"Alguns países administraram a pandemia melhor que outros, mas a maioria se destacou apenas por um desempenho insatisfatório", diz o estudo.
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